O Corinthians sofre sem um camisa 9. O Alvinegro tem um time competitivo, mas que pena com a ausência de um atacante de ofício, aquele bom, goleador, que atue na frente e que possa garantir as vitórias ao time. Sem ele, a pressão recai sobre os meias, que quando aparecem com gols são elogiados e exaltados, quando não, são chamados de tudo que é nome pelo torcedor.

Pergunto: e os dirigentes?

Refiro-me ao ex-presidente Roberto de Andrade, que deixou o cargo como campeão brasileiro, ao final do ano, e sem o principal jogador da conquista: o atacante Jô. O cartola vendeu o camisa 9, anunciou que fora por uma moeda (euro), depois mudou para dólar, ou seja, um negócio mal contado e ruim também para o clube, já que as cifras foram baixas para os cofres alvinegros.

O jogador quis sair, até pelas cifras oferecidas, mas isso não ameniza a atitude irresponsável do ex-presidente, que se acomodou na máxima de que haveria eleição e as contratações ficariam para o novo planejamento.

Já Andrés Sanches, o novo mandatário, assumiu ciente da necessidade do time. Um camisa 9 é artigo raro no mercado, é fato, porém uma necessidade para ontem. O Alvinegro peca ainda sem um goleador e o planejamento para a temporada está em cheque.

Menos mal que o clube desistiu de Kazim, o qual era uma aberração no ataque corintiano. Ruim com ele, bem melhor sem ele, pois ao menos a Fiel não passa raiva com a limitação técnica do atleta e também poupa Kazim, já que sua presença no time expunha toda sua limitação para jogar num gigante como o Corinthians. Dava dó...

Enfim, seja Andrade ou Andrés, o Corinthians sofre com a gestão. A falta de um atacante decente é um desrespeito com o clube, com o técnico Carille e com a Fiel torcida. E estamos falando do atual campeão brasileiro e de um dos times que mais arrecada no futebol tupiniquim. Até quando?

Pobre, Corinthians...

Acesse o Blog Salgueiro FC. Clique!

Twitter: @salgueirofc

Foto: UOL