Duílio Monteiro Alves disse ser quase impossível contratar o volante. Foto: Daniel Augusto Jr / Ag Corinthians

Duílio Monteiro Alves disse ser quase impossível contratar o volante. Foto: Daniel Augusto Jr / Ag Corinthians

O torcedor corintiano se agitou nos últimos dias sonhando com uma possível volta dos ídolos Paulinho e Renato Augusto ao Timão. Isso porque os atletas, atualmente no futebol chinês, estão com o futuro incerto por conta do surto de coronavírus no país asiático que provocou a suspensão do Campeonato Chinês. O diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, comentou a possibilidade de repatriar os meio-campistas e explicou as dificuldades de realizar o sonho dos corintianos.

“Estamos acompanhando a situação do coronavírus na China. Não só os dois, mas qualquer outro atleta brasileiro que esteja jogando na China ou não brasileiro, também. Estão fora do país por conta da epidemia. A gente acompanha de longe. O que está paralisado é o Campeonato Chinês, mas existe a Liga dos Campeões da Ásia”, comentou Duílio em entrevista ao Globoesporte.com.

“Paulinho é um amigo, o conheci em 2010, quando veio para o Corinthians, trabalhamos juntos até 2014. Depois disso, nos falamos quase que semanalmente. Muito bom revê-lo. Já tinha ido nos visitar, almoçou lá conosco. Começou a treinar lá enquanto o campeonato está parado”, comento o cartola sobre o volante que inclusive tem utilizado a estrutura do CT Joaquim Grava para manter a forma física enquanto não define sua volta para a China.

“Foi falado muito em Renato Augusto pelos torcedores. Ele jogou aqui. E é também a mesma situação. Está em campo pela Liga dos Campeões da Ásia e, por isso, a gente não vê possibilidade hoje. Estamos de olho, atentos ao mercado. Se existir alguma possibilidade de que o campeonato lá não volte, a gente vai trabalhar para tentar ter reforços”, disse o diretor.

“Hoje, acho praticamente impossível por existir outras competições e eles estarem jogando. Salário que eles ganham, valores muito altos. Não teria viabilidade a não ser que o campeonato fosse paralisado durante todo o ano”, explicou o dirigente ao globoesporte.com.

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