A Copa do Mundo terá 48 seleções a partir de 2026, ou seja, 16 seleções a mais que o atual formato, que conta com 32 times. A decisão da Fifa é uma jogada política e financeira e deixará o maior torneio do mundo da bola em cheque. É fato que a Copa perderá na questão técnica, ampliando a disputa e colocando mais seleções inexpressivas na disputa.
Nada, nenhuma fórmula de disputa, minimizará o impacto na questão técnica. Serão mais jogos, é fato, mas entre seleções inexpressivas. Vale a pena? Sim, vale para a entidade máxima do futebol. Apenas para ela.
O principal defensor do inchaço no número de seleções no Mundial de 2016 é o presidente Gianni Infantino. E existe ao menos duas explicações para o desejo do atual mandatário: a estimativa é que a entidade tenha um aumento entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão nos contratos de televisão do Mundial, além do aumento no número de vagas por continente agradar mais países e, portanto, membros do Congresso da Fifa, que elegeu Infantino ao cargo e que decidirá se ele continua. Tá explicado.
Mais uma vez o esporte, neste caso o futebol, ficará em segundo plano, em detrimento a interesses políticos e financeiros. Resta-se lamentar. A Copa do Mundo seguirá sendo o maior espetáculo do mundo da bola, porém com mais dinheiro e menos técnica. Mais politicagem e menos glamour. Uma pena...
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Foto: UOL
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