Rogério foi demitido do Fla no último sábado. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Rogério foi demitido do Fla no último sábado. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Estava mais do que na cara que Rogério Ceni não chegaria a ver a virada do inverno para a primavera deste ano na Gávea. Por mais que seja um técnico jovem e com ideias interessantes, ele nunca esteve à altura da expectativa dos flamenguistas, que ainda sonham em ver o Rubro-Negro jogando a mesma bola que encantou o Brasil no segundo semestre de 2019. 

Agora, o time carioca busca voltar ao “outro patamar” nas mãos de Renato Gaúcho - honestamente, creio que não terá mais uma vez sucesso nesta empreitada. Mas, e Rogério Ceni? O que será do futuro do treinador que já chegou até a ser cotado para assumir a seleção brasileira? 

Apesar de boas ideias sobre o futebol, Ceni agora terá que dar bons passos atrás em sua carreira como técnico. É praticamente impossível que ainda neste ano ele consiga fechar com um clube considerado grande do Brasil. 

Para voltar a ter tais oportunidades, como já teve no São Paulo, no Cruzeiro e no próprio Flamengo, o treinador terá que roer duríssimos ossos em equipes consideradas médias do nosso futebol. E, para azar dele, o Fortaleza vem muito bem neste ano com o argentino Juan Pablo Vojvoda.

Além disso, terá que estudar um bocado, já que na Gávea mostrou ser um técnico extremamente cru que não consegue entender a hora de atacar e a hora de se defender, e também terá que rever seu ego. Rogério não é mais um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Agora, ele é um treinador novato e mediano buscando um lugar ao sol. Precisa se portar como tal. 

Bem, e pode ser que ele consiga uma reviravolta em sua carreira nos próximos anos nesses tais times médios ou pequenos. Mas as experiências de Ceni no São Paulo, no Cruzeiro e no Flamengo, para mim, escancaram que ele não é o bom e revolucionário técnico que imaginávamos. 

 

 

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