Um assunto recorrente nas entrevistas do técnico Rogério Ceni tem sido a possibilidade de o São Paulo perder jogadores para o mercado do exterior no meio do ano. O treinador tricolor, no entanto, não acredita que muitas peças serão vendidas.
Após a vitória são-paulina diante do Ayacucho, na noite da última quarta-feira (25), no Morumbi, Ceni disse que tem conversado com a direção e que a equipe não deve sofrer um desmanche.
“Acho que não vai haver desmanche. Pode acontecer uma venda, mas a direção tem experiências passadas que nos levam a crer que é possível pensar em coisas boas. São características diferentes, personalidades diferentes. Temos sempre diálogo aberto com Nelson, Belmonte, Muricy e etc. é claro que quero ganhar, e sei que não é fácil pois tem times que estão estabilizados e na frente da gente. Quero brigar por coisas maiores e tenho certeza que não vai haver debandada, mas uma peça pode ser que a gente perda. Basta visualizar o mercado para a gente repor uma ou alguma necessidade que a gente tenha”, afirmou Rogério.
Na partida diante do Ayacucho, o Tricolor iniciou com 10 jogadores formados na base do clube. O treinador valorizou a presença dos meninos de Cotia, ressaltou a importância dos minutos jogados e disse que seguirá girando o elenco com a sequência de jogos.
“Fui da base, tive minhas oportunidades, sei como é difícil jogar pela primeira vez no Morumbi para 15 mil pessoas. Muita coisa para se superar. Mas eu fico feliz pela vitória e pela marca de 12 vitórias consecutivas como mandante. Fico muito contente por Cotia. Eu me orgulho. É motivo de orgulho ver garotos realizarem sonhos que pareciam distantes pouco tempo atrás”, disse.
“Vamos ter que continuar rodando a equipe. Vamos ter que fazer escolhas em determinado momento. Confesso que o Brasileiro é a direção de tudo. Se a gente desviar muito o foco, pode ser que não consigamos atingir o objetivo. É importante criar alternativas, valorizar o patrimônio do clube. Fico feliz de ver um garoto que diz que é uma noite que vai ficar para sempre. Na idade dele, aquela noite ficou para sempre. O que queria treinar era o São Paulo, para mim é motivo de orgulho ver um garoto realizar esse sonho. Vale 10 ou 15 profissional do que uma carreira na base. Trabalhe firme, pois esses minutos serão valorizados”, completou.
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