Brasileiro ainda fez a volta mais rápida da prova. Foto: Divulgação/MF2

Brasileiro ainda fez a volta mais rápida da prova. Foto: Divulgação/MF2

O brasileiro Bruno Senna conseguiu seu melhor resultado em participações nas 24 Horas de Le Mans, subindo ao pódio pela primeira vez na icônica prova do endurance com o segundo lugar, ao lado dos companheiros de equipe Gustavo Menezes (norte-americano) e Norman Nato (francês), a bordo do Rebellion R13-Gibson de numeral 1 pela principal classe da prova, a LMP1.

A vitória, sacramentada após 387 voltas neste domingo (20), como se esperava, ficou com um dos trios da Toyota, do TS050-Hybrid #8, composto pelo japonês Kazuki Nakajima, o suíço Sébastien Buemi e o neozelandês Brendon Hartley.

“Estou contente. Foi um resultado muito positivo quando você considera que não tínhamos chance de lutar diretamente com a Toyota. A vantagem deles em termos de tecnologia é enorme. Então, bater uma delas em termos de confiabilidade e fazer nosso carro funcionar bem a corrida toda foi uma vitória muito importante para a equipe e para mim. Nas outras vezes em que vim a Le Mans sempre deu algum pepino, mas desta vez deu tudo certo e estou felizão”, comentou Bruno, que foi o detentor da melhor volta da prova, logo no começo, no quarto giro, em 3min19s264.

"Não deu para acompanhar o ritmo deles o tempo inteiro, mas a pressão que colocamos ajudou a determinar o resultado da corrida. Sem dúvida, esta edição de Le Mans é uma das lembranças que vou guardar na minha memória das coisas boas”, concluiu o brasileiro que completa 37 anos no dia 15 do próximo mês.

O outro carro da Toyota, o TS050-Hybrid #7, dividido entre o norte-ameircano Mike Conway, o japonês Kamui Kobayashi e o argentino Jose Maria López, enfrentou problemas com o turbo na fase inicial da prova e caiu para o quarto lugar, mas conseguiu recuperar-se para garantir o terceiro lugar no pódio da prova francesa.

Esta foi a oitava vez que Bruno Senna disputou as 24 Horas de Le Mans. No ano passado ele ficou em quarto lugar, também pela equipe Rebellion, na categoria LMP1.

Nenhum brasileiro venceu as 24 Horas na classificação geral até hoje. O resultado de Bruno Senna, segundo lugar, repete os feitos anteriormente obtidos por José Carlos Pace (em 1973 com Ferrari), Raul Boesel (em 1991 com Jaguar) e Lucas di Grassi (em 2014 com Audi).

PÓDIO PARA DANIEL SERRA

O brasileiro Daniel Serra, que já venceu prova em duas ocasiões (2017 e 2019), ambas pela LMGTE Pro, subiu ao pódio em segundo lugar pela mesma classe, com a Ferrari 488 GTE Pro de numeral 51.

DEMAIS BRASILEIROS

Pela LMP2, André Negrão foi o quarto colocado com Alpine A470-Gibson. Os outros, todos pela LMGTE Am não concluíram no top-3 em suas categorias. Augusto Farfus (Aston Martin Vantage) foi o oitavo, Oswaldo Negri Jr (Ferrri 488 GTE) ficou em sétimo, Felipe Fraga (Porsche 911 RSR) ficou em 14º e Marcos Gomes (Ferrari 488 GTE) terminou em 17º.

 


      

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