As regras do esporte mais popular do mundo precisam evoluir, mudar, e rapidamente. Não são o código de Hamurabi nem as tábuas de Moisés.

As regras do esporte mais popular do mundo precisam evoluir, mudar, e rapidamente. Não são o código de Hamurabi nem as tábuas de Moisés.

As regras do esporte mais popular do mundo precisam evoluir, mudar, e rapidamente. Não são o código de Hamurabi nem as tábuas de Moisés. Ou mudam, ou em pouco tempo o futiba se tornará de uma chatice infinita, premiando o antijogo, no qual os insossos zero a zero se tornarão mais e mais comuns.
Meus pitacos acerca de algumas das regras cristalizadas do futebol vão abaixo. Contestações são mais que bem recebidas.

Substituições a) - não podem continuar limitadas a três jogadores por partida. É muito pouco para um esporte em que o contato físico e o esforço continuado exigem muito e cada vez mais do estado atlético dos jogadores. Não vejo nenhuma razão para permanecer essa retrógrada bobagem. Se há 12 jogadores no banco, regularmente inscritos na competição, o técnico deveria poder usá-los na quantidade que desejasse. Além do que, disputando menos minutos por jogo, muitos atletas sofreriam menos lesões musculares e teriam sua vida desportiva estendida por alguns anos.

Substituições b) – um atleta substituído poderia retornar ao campo, no lugar daquele que o substituiu. É do interesse do esporte que um atleta possa ser sacado momentaneamente para ser orientado, receber cuidados médicos ou mesmo para descansar, voltando mais tarde. É assim no voleibol, no basquete. Sem contraindicações.

Impedimento – deveria ser mantido apenas quando ocorrese dentro da grande área. Muita retranca cairia por terra e muito retranqueiro perderia o emprego, em benefício do esporte. Os retranqueiros acham lindo montar um time para jogar compactado, ”fechadinho atrás” como dizem, usando apenas um terço do terreno de jogo. Eu acho um absurdo, a ante-sala do zero a zero...

Arbitragem a) – 7 árbitros. Um central e 6 auxiliares ao redor do campo. Os três atuais são muito poucos para acompanhar a velocidade e complexidade das jogadas.

Arbitragem b) – A benvinda introdução da tecnologia da linha de gol estimula a ir além. Passa da hora de recorremos ao replay em lances capitais duvidosos. Uma decisão do árbitro poderia ser desafiada pelo time que sentir-se prejudicado, assim como no tênis. Vai-se ao replay, revê-se a jogada por alguma das dezenas de cameras que a captaram e a arbitragem terá mais condições de adotar a decisão correta. Cada equipe teria direito a 2 desafios por tempo de jogo, não cumulativos. Árbitro que erra mais de oito vezes por partida em lances decisivos deveria ser encarcerado por má fé ou despedido por incompetência. E o fairplay e a vitória justa - com um mínimo de interferência da arbitragem, sairiam ganhando.

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Por Juca Silveira é diretor da TV Bandeirantes desde 1986.

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