O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, decidiu cancelar a reunião, marcada para esta terça-feira (13), na qual apresentaria seu pedido de renúncia do clube. Todos os dirigentes convidados para a reunião foram informados que a saída do dirigente deverá ser protocolada por meio de uma carta, ainda nesta terça-feira.

A ideia de Aidar era justificar a acusação de desvio de dinheiro na comissão da contratação do jogador Gustavo, da Portuguesa, como uma mentira inventada por ele próprio, na intenção de ajudar o ex-vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, que estaria passando por problemas financeiros. Ciente de que tal versão dificilmente seria aceita pela cúpula tricolor, Aidar cancelou a reunião.

Com a saída de Aidar, quem assume interinamente a presidência do São Paulo é Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do conselho deliberativo. Uma eleição deverá ser convocada em até 30 dias, e o próprio dirigente é o franco favorito. Leco, como é conhecido Carlos Augusto, tem apoio de algumas das maiores forças políticvas do clube, como Ataíde Gil Guerreiro, Marco Aurélio Cunha e aliados do ex-presidente Juvenal Juvêncio.

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