O técnico Adilson Batista está disposto a não facilitar a vida do treinador do Fluminense, Renato Gaúcho, adversário deste domingo. Nesta quinta-feira, em São Januário, o comandante cruzmaltino realizou grande parte do treinamento com os portões fechados. Seu objetivo principal era montar a estratégia para neutralizar Conca, principal articulador de jogadas do Tricolor. Na atividade, novamente o goleiro Martin Silva foi ausência por ainda estar em Montevidéu (URU) liberado pela diretoria do Gigante da Colina para acompanhar sua filha, que nasceu recentemente prematura.

"É importante ter uma privacidade, um local fechado, que fique só você e quem está no dia a dia para repetir, cobrar, incentivar, mostrar alguns detalhes que, às vezes, chamam um pouquinho mais a atenção. É o momento de falar um pouco mais detalhado. Sempre fui a favor disso. A gente vê várias equipes fazendo isso lá fora. Aqui no Vasco eu fiz pouco, mas acho que é importante", declarou o treinador, que não se recordou que esta foi a primeira vez que tomou essa medida no Cruzmaltino.

Embora tenha confirmado a preocupação com Conca, Adilson não informou se o Vasco entrará em campo no Maracanã com uma marcação especial em cima do argentino.

"Ele é um meia moderno. Chega, desarma, ajuda. Se eu falar que vou fazer marcação individual, ajudo o outro lado. Eu mostrei, esbocei, falei e aí vocês (jornalistas) vão olhar o jogo", disse misterioso.

Pelo treinamentos da semana, a tendência é a de que o treinador vascaíno volte a escalar três atacantes, como tem feito em grande parte da temporada. Neste contexto, Everton Costa deverá ganhar uma oportunidade entre os titulares. Caso opte por uma formação mais tradicional, no 4-4-2, Aranda é o candidato a ocupar uma vaga no meio de campo. A provável equipe para o clássico é: Diogo Silva (Martin Silva), André Rocha, Rodrigo Luan e Marlon; Guiñazú, Pedro Ken e Douglas; Everton Costa, Edmilson e Reginaldo (Aranda).

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