O jornalista Wagner Prado, 64 anos, foi eleito no dia 10/02 (segunda-feira) presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de S.Paulo). A vice-presidência será exercida por Regiani Ritter, primeira jornalista a chegar a esse posto nos 84 anos de existência da associação. Wagner Prado substitui o jornalista Nelson Nunes, que foi presidente da Aceesp entre 2022 e 2024. Prado ocupará a presidência entre 2025 e 2027. A Aceesp é a associação que congrega os profissionais que atuam na cobertura de esportes no estado de S.Paulo. Atualmente, a entidade conta com 3,5 mil associados.
Wagner Prado é graduado em Jornalismo pelas Fiam (Faculdades Integradas Alcântara Machado) e tem pós-graduação em Gestão Esportiva pela Universidade Anhembi-Morumbi e Escuela Universitaria Real Madrid Universidad Europea. Trabalhou como repórter no Grupo Folha, no Grupo Estado e na Fundação Casper Libero (A Gazeta Esportiva). Como produtor, atuou nos grupos Record e Bandeirantes e também no SBT (Sistema Beasileiro de Televisão).
À frente da Aceesp, Prado afirma que há gargalos que precisam ser solucionados. Um deles é fazer com que as novas gerações de jornalistas que estão se formando e optando por trabalhar com esporte se associem à entidade. “Precisamos criar atrativos que façam com que esses jovens jornalistas se tornem associados e tenham benefícios, que poderão vir na forma de cursos, palestras, encontros nacionais e internacionais e outros eventos. Vamos trabalhar para ter saúde financeira e poder executar algumas dessas coisas”, completa o presidente.
Dois eventos são considerados prioritários no calendário da associação: o Troféu Aceesp e a Copa Imprensa. O Troféu, que em dezembro de 2025 estará em sua edição de número 42, é a principal premiação para os jornalistas esportivos. A votação nos melhores do ano é feita pelos próprios associados, via internet, sendo que o sistema impede que uma mesma pessoa consiga votar mais de uma vez. O segundo é a Copa Imprensa de Futebol, que por envolver equipes da maioria dos veículos de comunicação de São Paulo e Grande São Paulo, necessita de grande estrutura organizacional. Em 2019, última edição realizada, 31 equipes se inscreveram com quase 700 jornalistas disputando a competição. Três equipes eram formadas apenas por mulheres. “Nossa diretoria de Marketing vai procurar negociar os direitos de nomeação (naming rights) para chegarmos a algum parceiro que queira investir nesse evento para jornalistas. Estamos confiantes”, afirma Wagner Prado.
Outro ponto importante citado pelo novo presidente da Aceesp é delicado: a abertura, por parte dos clubes, dos centros de treinamento para que a imprensa possa ter acesso aos treinos. Atualmente, isso é negado aos veículos de comunicação desde 2018 e nada indica que haverá avanços. “A Aceesp já é próxima dos clubes, mas vamos estreitar ainda mais essa aproximação e conversar sobre esse tema. Seria muito bom para a imprensa e para a relação clube-torcedores se os jornalistas pudessem fazer seu trabalho com liberdade de acesso”, diz.
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