Por alguns instantes, o Brasil de Tite jogou hoje contra o Equador muito parecido com o Brasil de Dunga. Com 10 minutos de jogo, cheguei a contar 12 passes errados. Por isso quase não surgiram oportunidades de gol no primeiro tempo.
É claro que é apenas uma coincidência, mas o fato é que Dunga estava na Arena do Grêmio, no camarote de um dos patrocinadores do clube.
Mas o Brasil mudou sua maneira de jogar quando Tite colocou Phillippe Coutinho. É aquele meia de ligação que põe o time pra jogar, pra correr. O gol que ele fez, numa combinação com Gabriel Jesus, foi algo espetacular.
Há muitas décadas uma seleção chegou tão fácil nas Eliminatórias Sul-Americanas. O Brasil, com três rodadas de antecedência, já soma 36 pontos e não pode mais ser alcançado por ninguém.
Outro detalhe que pode definir a diferença entre Tite e Dunga: um ano atrás, quando Tite assumiu, o time tinha 9 pontos e estava em sexto lugar. Se por acaso o Brasil estivesse na lanterninha, com zero ponto, a arrancada provocada por Tite seria suficiente para ser líder com 27 pontos.
É mole ou quer mais?
LEIA TAMBÉM NO BLOG DO MARCONDES
As manchetes dos jornais desta 6a feira
Palmeiras, Corinthians e Flamengo lideram bilheteria do futebol brasileiro em 2017
Paraguai quer juntar-se a Argentina e Uruguai para sediar a Copa de 2030