Fábio Carille, técnico do Santos. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Fábio Carille, técnico do Santos. Foto: Ivan Storti/Santos FC

Antes do início do Brasileirão, naqueles chutes que damos sobre quem será o campeão, quem irá para a Libertadores e quem será rebaixado, apontei dois gigantes do futebol brasileiro como sérios candidatos ao Z-4: Santos e Corinthians. 

Naquela época, claro, não imaginava que Duílio gastaria o que o clube do Parque São Jorge não tinha - ou não tem - para se reforçar com os bons Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian. Agora, é claro, o Timão não corre risco algum de cair e ainda por cima é bem capaz de beliscar uma vaguinha no G-4. 

Já no Alvinegro praiano a situação é tão complicada quanto imaginávamos no início do campeonato. Após a derrota para o Juventude, o time hoje comandado por Fábio Carille chegou à 22ª rodada do Brasileirão com apenas 24 pontos. Ou seja, para atingir a “nota de corte” para escapar do rebaixamento, que costuma ser de 45 pontos, o Peixe terá que vencer sete dos próximos 16 jogos do Nacional. 

Na teoria, a missão até que parece fácil. Mas é importante ressaltar que, em 22 jogos, o Peixe venceu apenas cinco partidas. A última delas na 14ª rodada do Brasileiro, contra a Chapecoense - que, por sua vez, triunfou apenas em uma oportunidade na competição. 

Portanto, a chance de o Santos fazer companhia ao Cruzeiro e ao Vasco - o Botafogo vai subir - na Série B do ano que vem é mais ou menos igual ao tamanho do clube. Ou seja, imensa. 

Ouso dizer até que, pelo que vi dos últimos jogos do time da Baixada, o Peixe se salvará apenas se contar com enorme incompetência dos rivais da parte de baixo da tabela. Sim, porque se depender de suas próprias forças… 

 

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