Nesta terça-feira atingimos a marca de 500 dias para os Jogos de Tóquio e como não poderia deixar de ser, as instalações esportivas da capital japonesa e arredores estão com as obras bem adiantadas.
A expectativa do Brasil para a próxima olimpíada é manter o mesmo nível de medalhas alcançado no Rio 2016, mesmo contando com um número bem menor de atletas. O COB projeta aproximadamente de 250 a 260 atletas em Tóquio, número bem inferior ao da última edição, onde tivemos 465, por ser o país sede.
No Rio, o Brasil conquistou 19 medalhas, o maior número da história, e ninguém pode ligar isso ao grande número da atletas, já que algumas modalidades que entraram pelo país sediar a competição disputaram apenas para competir.
Claramente os medalhistas brasileiros estariam na olimpíada fosse ela onde fosse e com as mesmas chances. O maior diferencial foi o investimento no ciclo do Rio 2016, que permitiu que as condições de vários atletas melhorassem muito.
Após os Jogos, esse investimento minguou, a crise brasileira afastou vários patrocinadores e esse á o principal problema para Tóquio, embora os atletas de ponta e com chances reais de medalha continuem recebendo um bom apoio.
A meta do COB para 2020 é manter esse nível de medalhas, e para isso é importante a manutenção de conquistas em várias modalidades. No Rio, o país medalhou em doze modalidades diferentes e isso é que mostra o crescimento.
Nos esportes coletivos vamos continuar com o vôlei muito forte, o futebol sempre com chance e o handebol correndo por fora. Não dá para acreditar no basquete e no pólo-aquático.
Algumas barbadas, se nada ocorrer até lá, são nomes como Isaquias Queiros, da canoagem, Ana Marcela Cunha, das maratonas aquáticas, e o vôlei de praia, mesmo com as alterações de duplas. O judô e o iatismo com certeza terão fortes candidatos, e com nas novas modalidades são grandes as chances no surfe e no skate.
A natação deverá brigar forte no revezamento 4 x 100 metros nado livre e com Bruno Fratus nos 50 metros, mas tem nadadores que podem surpreender, como Pedro Spajari e Guilherme Costa.
No atletismo temos bons nomes, como Thiago Braz, Almir Júnior, Núbia Soares, Darlan Romani e Caio Bonfim, mas nenhum deve entrar na competição como favorito.
Correndo por fora aparecem a ginástica, com Arthur Zanetti ainda em forma, o boxe, o taekwondo, o caratê, e também o ciclismo BMX, com a ótima fase de Henrique Avancini, o tênis de mesa, com Hugo Calderano, top 10 do ranking mundial, e porque não sonhar que a dupla de tênis formada por Marcelo Melo e Bruno Soares enfim desencante.
Claro que pode surgir alguma surpresa, mas não acredito que as medalhas brasileiras saiam de outros esportes, e sendo bem otimista acredito que o país possa alcançar a sua melhor marca da história, talvez não em medalhas, mas sim em modalidades. Vamos torcer.
Começa nesta terça-feira, em Doha, no Catar, a corrida para a classificação das duplas que estarão disputando os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, no vôlei de praia, que é um dos principais esportes do país, já tendo conquistado 13 medalhas. No feminino os pontos passam a valer a partir da etapa de Xiamen, na China, entre 24 a 28 de abril.
Ao todo serão 24 duplas no masculino e 24 no feminino e pelo menos cinco em cada naipe estão brigando pelas vagas brasileiras. Serão 15 vagas pelo ranking olímpico, uma para o país campeão mundial, cinco nas edições continentais e mais duas no classificatório olímpico.
Vale lembrar que as vagas são do país e a Confederação Brasileira de Voleibol é que vai apontar os atletas, e para isso já divulgou seu critério próprio. Serão chamadas as duplas com os 10 melhores resultados em torneios quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, e no Campeonato Mundial, no período compreendido entre fevereiro de 2019 e fevereiro de 2020.
No masculino, após uma grande “dança das cadeiras”, começam a corrida olímpica pelo menos cinco boas duplas. As principais são Alison/André Stein e Bruno Schmidt/Evandro, cada uma delas com um campeão olímpico no Rio 2016 e um campeão mundial de 2017. São meus favoritos, mas como foram formadas temos de ver se vai dar liga entre elas
Pelo entrosamento vejo Guto/Saymon com condições de atrapalhar a classificação das duas principais duplas e logo a seguir viriam Pedro Solberg/Vitor Felipe. A outra dupla, que conta com Ricardo, de 44 anos e campeão olímpico de 2004 e Álvaro Filho, corre por fora nessa briga.
No feminino a dupla favorita é Ágatha/Duda, juntando a experiente Ágatha, de 35 anos e vice-campeã olímpica, e a jovem Duda, de 20 anos, eleita a melhor do mundo em 2018. Devem brigar pela segunda vaga Bárbara Seixas/Fernanda Berti e Maria Elisa/Carol Solberg. Correm por fora Ana Patrícia/Rebecca e a veterana Talita, de três olimpíadas, e Tatiana.
De qualquer maneira, quaisquer que sejam as duplas, certamente o país estará bem representado e brigando por medalhas nos Jogos de Tóquio.
Três brasileiros medalhistas olímpicos estarão lutando no país no próximo dia 31 de março, no evento “Boxing For You”, que será realizado no Portobello Hotel, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro.
Estarão presente Robson Conceição, vice-campeão mundial em 2013 e campeão olímpico na Rio 2016, Esquiva Falcão e Adriana Araújo, que ganharam medalha de bronze nos Jogos de Londres, em 2012.
Robson, que tem uma invencibilidade de 12 lutas no boxe profissional, vai enfrentar o argentino Sergio Estrella. Esquiva, que também está invicto, com um cartel de 22 lutas, vai pegar o também argentino Jorge “Chino” Miranda, e Adriana vai lutar contra a também brasileira Elaine Albuquerque.
Outro destaque é Robenílson de Jesus, que disputou as olimpíadas de 2008, 2012 e 2016, e vai enfrentar Agnaldo Martins. As outras lutas do programa são entre Benedito Neto e Roger Guterres, Benedito Wallace e Eduardo Costa e Paulo Martins contra Fernando "Black" da Silva.
O “Boxing For You” está sendo organizado por Sérgio Batarelli, que foi lutador de kick-boxing e hoje é empresário, tendo trazido para o Brasil os primeiros eventos de MMA. Ele também gerencia as carreiras de Robson e de Esquiva, que brevemente deverão disputar os títulos mundiais de suas categorias.
Nós conversamos com Sérgio Batarelli, que falou sobre o evento e sobre o atual momento do boxe brasileiro. Confira!
Terminou o classificatório das Américas para o Mundial de Basquete Masculino, que vai acontecer na China, entre 31 de agosto e 15 de setembro, e o Brasil, apesar dos altos e baixos, conseguiu a sua classificação. O sorteio dos grupos será dia 16 de março.
Foram doze jogos, com nove vitórias e três derrotas, duas para o Canadá e outra para a Venezuela. A equipe dirigida pelo croata Aleksandar Petrovic terminou em terceiro lugar no seu grupo, e se garantiu ao lado das duas e mais Estados Unidos, Argentina, Porto Rico e República Dominicana.
Foram utilizados 27 jogadores na campanha, com uma mescla de jovens e veteranos, que foram fundamentais nas partidas decisivas, como Anderson Varejão, Leandrinho, Marquinhos, Alex Garcia e Rafa Luz.
Além deles outros nomes com experiência são Rafael Hettsheimer e Augusto Lima, que lesionados foram cortados dos dois últimos jogos, Vítor Benite, com muitos anos de Europa e até Marcelinho Huertas, que chegou a disputar algumas partidas.
A nova geração é formada pelo ótimo armador Yago Matheus, do Paulistano, da dupla Lucas Dias e Didi, de Franca e de Scott Machado, que atua na G-League. Também tem os atletas da NBA, Nenê, Cristiano Felício, Raulzinho e Bruno Caboclo, e Lucas Bebê, que está na Espanha e chegou a ser chamado, mas foi cortado por contusão.
Com certeza dá para montar uma boa equipe, mas para o Mundial da China, pensar em chegar em semifinais é um sonho muito alto. A luta dessa seleção será para ficar entre as duas melhores das Américas e garantir vaga para a olimpíada de Tóquio, em 2020.
Mas nem isso será fácil, pois com o favoritismo americano, a segunda vaga está mais para Argentina ou Canadá, com Brasil e Venezuela correndo por fora. É difícil, mas não impossível. E se não der no mundial a última esperança serão os pré-olímpicos mundiais, já em 2020.
Para brigar pelo título os americanos, bicampeões mundiais, devem ter como principais adversários a Argentina, de novo com um grupo muito forte, e os europeus Sérvia, França, Lituânia, Turquia, Eslovênia, Espanha, Grécia e a Rússia, que esteve fora na última edição mas ficou em quarto no Europeu 2017. Vai ser muito complicado, mas temos de torcer.
A seleção brasileira masculina de basquete derrotou as Ilhas Virgens, por 104 a 80, em Saint Thomas, e garantiu vaga para o Mundial da China, que vai acontecer entre 31 de agosto e 15 de setembro, com 32 seleções.
O grande destaque da equipe foi o veterano Marquinhos, que marcou 22 pontos, pegou 9 rebotes e conseguiu 5 cestas de três pontos. Já classificado, o Brasil encerra sua participação no classificatório das Américas no domingo, contra a eliminada República Dominicana.
Ao lado do Brasil também se classificaram Estados Unidos, Argentina, Venezuela, Canadá e mais uma seleção, Uruguai ou Porto Rico, que decidirão essa vaga nas duas últimas rodadas do outro grupo.
Para esse ano a FIBA decidiu realizar a competição com 32 seleções, oito a mais do que em 2014, na Espanha. Isso dificulta ainda mais o campeonato, já que irão participar doze seleções europeias. Já estão garantidas Alemanha, Espanha, França, Grécia, Lituânia, República Checa e Turquia.
Pensar em título é utopia e por isso a grande meta é ficar entre as duas melhores seleções das Américas, para garantir vaga para a olimpíada de 2020, em Tóquio. Levando em conta o favoritismo dos americanos, a briga deverá ser contra Argentina, Canadá e Venezuela.
Se isso não ocorrer, o Brasil tem de ficar ao menos em 23º lugar, para poder participar de um dos quatro torneios de repescagem, em 2020, que darão as quatro últimas vagas para os Jogos.
É uma tarefa complicada, mas temos de dar um voto de confiança ao time dirigido pelo croata Aleksandar Petrovic, e comandado pelos veteranos Marquinhos, Varejão, Leandrinho e Alex. Verdade que no classificatório perdemos duas vezes para o Canadá e uma para a Venezuela, mas no Mundial tudo pode ser diferente. Não estou otimista, mas tento ser confiante.
Com gramado ‘alagado’, São Paulo faz 4 a 0 e vence o Santos no Morumbi
06/03/2021São Paulo anuncia contratação de Miranda
06/03/2021Coritiba desiste de Miranda e ‘revela’ futuro do zagueiro
06/03/2021Rafinha revela estar mais perto do Flamengo: ‘estou de acordo com as condições’
06/03/2021Conmebol suspende rodadas das Eliminatórias por conta da pandemia
06/03/2021