O meia corintiano tem se destacado de forma arrebatadora nos últimos jogos. Decisivo, fundamental, imprescindível...
Rodriguinho foi responsável pela primeira vitória do Corinthians no Brasileiro 2018, por levar a decisão do Paulista para as penalidades e por conduzir o Alvinegro à decisão do Estadual.
Ele está com tudo. E não só pelos gols marcados. Os últimos quatro anotados pelo Timão na temporada saíram dos pés dele.
Mas é “só” isso? Não, claro que não. O meia do Corinthians cresceu de produção quando se imaginava o contrário. Quando, por lesão, Carille perdeu Jadson. Ao lado do camisa 10 ele sempre se deu bem. Jadson ajudava.
Rodriguinho não só se estabeleceu como referência do time, como deu tranquilidade para que o jovem Matheus Vital se ajeitasse no time titular. A bola já não para mais nos seus pés.
O meia tem articulado jogadas, se apresetado para tabelas, criado espaços e, na ausência do tal camisa 9, ainda virou artilheiro.
Longe da seleção brasileira desde os amistosos contra Argentina (0x1) e Austrália (4x0), em junho do ano passado, Rodriguinho cresce na cotação para a chamada final às vésperas da Copa.
No dia 14 de maio Tite faz a convocação para a disputa do torneio na Rússia. Mantendo o nível e mostrando que a boa fase é duradoura, Rodriguinho tem tudo para beliscar uma das últimas vagas.
E, se Tite não tivesse dúvidas sobre o aproveitamento do jogador (já que ficou fora dos últimos oito compromissos da seleção), com certeza, agora tem.
A carta aberta aos torcedores, encaminhada e assinada pelo presidente Maurício Galiotte faz ponderações razoáveis e outras nem tanto sobre a decisão do Campeonato Paulista e o futuro do futebol estadual.
Ao anunciar o rompimento das relações com a Federação até que as demandas sejam atendidas, o mandatário não esclarece o que, de fato, significa esta iniciativa.
Seria a ausência em reuniões e eventos, como ocorreu na festa de encerramento do campeonato? Ou algo mais amplo, como dar de ombros para competições organizadas pela entidade?
Só para lembrar campeonatos de categorias de base estão em andamento e o Palmeiras disputa todos eles. No que diz respeito ao profissional há contrato vigente envolvendo TV e direitos de transmissão e que devem ser respeitados.
Sobre as medidas a serem implementadas fiquei bem satisfeito ao ler, no texto assinado por Maurício Galiotte, sugestão que fiz nesta segunda-feira na Live do Terceiro Tempo e na minha coluna (Pela Credibilidade, gestores precisam dar transparência ao Futebol) de divulgação dos áudios da comunicação entre a equipe de arbitragem em situações polêmicas.
Mais satisfeito ainda fiquei nesta terça ao conversar com um integrante da Federação Paulista e ouvir dele “que esta sugestão é viável e bem possível de ser implantada”.
Com relação ao árbitro de vídeo, passa por acordo entre todos os clubes e por uma definição sobre como esse recurso pode ser disponibilizado. Afinal, os clubes do interior não terão a mínima condição de arcar com custos de instalação e manutenção.
Já que vivo boa fase, e modesta também, me atrevo a dar outro pitaco neste balaio: que o VAR seja utilizado, ao menos, nos clássicos. Assim, o custo poderia ser dividido entre os grandes clubes e estádios com boas instalações poderiam receber a infraestrutura necessária: as arenas de Palmeiras e Corinthians, o Morumbi, o Pacaembu e, talvez a Vila Belmiro.
Finalmente, a respeito da reavaliação da Comissão de Arbitragem e todo o departamento é preciso que os clubes acompanhem o que acontece por lá. Quem sabe um representante dos times no setor, um ex-jogador para representar os clubes. Além de observador, poderia também apresentar propostas em nome das agremiações.
Uma falha grave na carta do presidente palmeirense é afirmação categórica de que houve interferência externa na arbitragem. Oras, se o Palmeiras tem essa certeza e essa convicção que apresente as provas e tome demais medidas.
O ex-árbitro Carlos Eugênio Simon, hoje comentarista de arbitragem dos canais FOX Sports, afirmou no domingo que em caso de comprovação de interferência externa a partida poderia ser cancelada. Então...
Quase 48 horas depois, com a cabeça mais fria e o foco já em outra competição, acho que chegou a hora de Galiotte esclarecer alguns pontos desta carta e seguir em frente. Continuar trabalhando para manter o Palmeiras na disputa pelos títulos das competições que disputar.
Como eu sempre digo enquanto o time está disputando campeonatos a conquista vem mais dia, menos dia. Se entrar para participar não passará de coadjuvante. Coisa que o Palmeiras deixou de ser desde 2015. De lá pra cá tem entrado sempre para brigar por taças.
Que continue assim!
A polêmica arbitragem de Marcelo Aparecido Ribeiro no dérbi decisivo do Campeonato Paulista deixa um alerta para o futebol e seus dirigentes: precisamos trabalhar com transparência.
Em nome dos clubes, jogadores, federações, árbitros e dos próprios dirigentes. Um único lance coloca em dúvida todo o trabalho desenvolvido pela arbitragem. Por consequência também o da Comissão de Arbitragem e da Federação responsável.
Ou se regulamenta o árbitro de vídeo ou inicia-se um processo de reorganização da Comissão buscando dar transparência às anotações de campo e evitando críticas e suspeitas, como as levantadas no clássico, de que houve interferência externa na decisão de voltar atrás na penalidade anteriormente assinalada.
Sem entrar no mérito se foi ou se não foi, ou se foi a favor ou contra clube a ou b. O relato da súmula ainda na noite do domingo (com o árbitro deixando o estádio três horas depois do fim do jogo) e as sucessivas entrevistas concedidas nesta segunda por Marcelo demonstram a necessidade latente de uma explicação convincente para a situação.
Já que não temos o árbitro de vídeo minha sugestão é que as Federações passem a gravar os áudios das conversas entre os integrantes da arbitragem. Até cobrei a divulgação das conversas deste domingo na Live do Terceiro Tempo (clique aqui para assistir), mas sequer sei se elas existem.
Em uma situação extrema como essa a divulgação dos áudios não deixaria dúvidas sobre a conduta dos árbitros. Essa iniciativa deveria fazer parte do movimento de mudança do futebol brasileiro.
Para evitar sanções dos clubes com as federações e vice-versa. Pela manutenção do público nos estádios e pela dignidade da profissão regulamentada de árbitro de futebol.
Nesses anos de beira de campo que o jornalismo me deu ouvi, em algumas ocasiões, referências a uma bela jogada ou um lindo gol como sendo “jogada de Pelé” ou “gol de Pelé”.
Sempre escutei também, a respeito do Rei, a seguinte argumentação quando algo a ele era comparado: “ah, mas você não viu Pelé jogar”.
De fato, me lembro apenas e vagamente dos últimos anos de profissionalismo do maior de todos os tempos, quando ele já atuava nos Estados Unidos. Não pude ver, no momento dos acontecimentos, o brilho de Pelé.
Para quem ama futebol como eu essa frase (você não viu Pelé) atormentava. Como posso não ter visto o Rei em campo? Quanta magia eu perdi? Que falta isso faz no meu trabalho, no meu perfil como profissional? Teria eu mais embasamento para falar sobre a época de ouro do Santos e das conquistas da seleção?
Óbvio que não me faltou pesquisa, vídeos, livros, artigos e tudo mais que fosse possível para entender Pelé. E, mesmo não tendo visto, sei e me dou por convencido de que ele foi e sempre será o melhor do mundo entre os melhores do mundo.
Terça-feira, 03 de abril, 17h05 – Comentava na redação a bela defesa do goleiro italiano Buffon após chute de Lucas Vásques. Nem terminei elogio e soltei um grito embasbacado do qual sequer consigo me lembrar.
Pedi aos companheiros que parassem imediatamente o que estavam fazendo para acompanhar o momento histórico que se desenhava bem ali na nossa frente.
O conjunto foi perfeito: preparação, execução, comemoração e exaltação. Não foi só um golaço. Foi O GOLAÇO. E o mundo entendeu assim.
Ao testemunhar a obra de arte pensei, naquele momento de euforia, que não preciso mais me lamentar por não ter visto Pelé. Posso ver Ronaldo toda semana.
O Rei segue intocável, em um patamar inatingível. Mas Ronaldo já é o príncipe e herdeiro do trono.
Tem mais gente na corte. Mas você só entra para a realeza quando os súditos te reverenciam.
Nada como um dérbi para inflamar torcida, imprensa, dirigentes e atletas. Um dérbi bem feio tecnicamente, mas que deixou marcas quase avassaladoras para permear a semana que precede o último jogo da decisão.
Estão pintando um clima de já ganhou no Palmeiras. E, de fato, o Palmeiras já ganhou. Ganhou o primeiro jogo, mas ainda tem o segundo.
Agora, o que esperar de uma equipe que vence um clássico na casa do adversário, com quase 44 mil torcedores gritando contra e quebrando uma sequência de quatro vitórias consecutivas do rival, numa decisão de campeonato?
Queriam, por um acaso, que os jogadores saíssem cabisbaixos? Que sua torcida não vibrasse? Que não aproveitasse a semana para tirar ondinha? É de futebol que estamos falando, não é mesmo?
Meu amigo Sandoval Fraccionni sempre diz “aproveita hoje porque a gente não sabe como vai ser amanhã”. Tá aí o recado.
Você que acredita em oba-oba, já ganhou e outras expressões comemorativas já imaginou como estaria o Corinthians e sua torcida se fosse o alvinegro o vencedor? Certeza que estariam, corretamente, comemorando.
E tem razão quem diz que o futebol anda chato. Até comemorar agora virou esportivamente incorreto. Vou te falar viu... chata é a maneira como alguns andam observando o futebol.
Aliás, comentarista analisa F-U-T-E-B-O-L. Depois do dérbi do fim de semana estabelecemos uma nova modalidade: os especialistas em comemoração.
Este é o Brasil da mudança. Trabalhando para ampliar a oferta e criando novas oportunidades de mercado.
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