por Raphael Cavaco
Geraldo da Rocha Carvalho, mais conhecido como Géo, foi ponta-esquerda revelado pelo Sport de Recife, cidade onde nasceu em 1941.
Saiu da Ilha do Retiro para defender o Palmeiras de 58 a 60. Jogou sob o comando do técnico Oswaldo Brandão e teve como companheiros de clube o lendário Djalma Santos, Enio Andrade, Chinesinho, entre outros. Fez 53 jogos com a camisa do Verdão e marcou nove gols.
Em 1959, sagrou-se campeão paulista com a equipe alviverde, que desbancou na final o quase imbatível Santos de Pelé e cia.
A decisão estadual daquele ano foi disputada em três confrontos. Os dois primeiros terminaram empatados (1 a 1 e 2 a 2) e o último duelo deu vitória palmeirense, por 2 a 1.
Encerrou a carreira em 64, por problemas no joelho. Atualmente, Géo reside em Ibiúna, interior de São Paulo, e ainda está ligado ao futebol de várzea na região. Bem de saúde, mora com a esposa do terceiro casamento e possui seis filhos no total.

Ainda sobre Géo, leia abaixo o que o internauta José Eustáquio Rodrigues Alves escreveu.
Após péssima campanha no campeonato paulista de 1958, onde ocupou um dos últimos lugares, o Palmeiras procurou se reforçar para o campeonato de 1959, trazendo vários jogadores. Buscou em Pernambuco Zequinha, Aldemar, Geo e Anibal (goleiro). Do Rio Grande do Sul vieram Waldir Joaquim de Morais, Chinezinho e Enio Andrade. Do América do Rio veio o Romeiro, que marcou o gol que deu o título ao Verdão. Da Fiorentina da Italia veio o grande Julio Botelho; e da Portuguesa de Desportos, o também grande Djalma Santos.
No início da competição o time titular era formado por: Waldir - Djalma Santos - Valdemar Carabina - Aldemar e Geraldo Scotto - Zequinha e Enio Andrade - Julinho - Romeiro - Américo e Chinesinho. Com o Américo se revezando com o Nardo. Já no final do campeonato, outra alteração foi efetuada, com a entrada do pernambucano Geo na ponta esquerda, deslocando o Chinesinho para a meia de armação, com a saída do Enio Andrade.
por Raphael Cavaco