Treinador português disse que o atacante não quer jogar como centroavante. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

Treinador português disse que o atacante não quer jogar como centroavante. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

O atacante Res vem perdendo cada vez mais espaço no time titular do Corinthians e a ausência do camisa 9 tem gerado questionados ao técnico Vítor Pereira. Após o empate diante do São Paulo, no último domingo (22), na Neo Química Arena, o treinador alvinegro explicou os motivos que o levaram a preterir o jogador.

Em entrevista coletiva, Pereira destacou que perdeu confiança em Roger Guedes e que espera que o jogador dê respostas nos treinamentos.

“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta”, disse o técnico português.

“Tomara eu que ele me transmitisse a confiança para contar com ele para alterar um jogo ou começar uma partida. Mas eu não estou sentindo esta confiança. Isto não quer dizer que ele não queira, não estou dizendo isso. Mas nem em termos de treino, nem em termos de jogo, as indicações são essas. Não posso tomar decisões com base no nome do Róger Guedes ou do que ele já fez, mas do que ele está fazendo agora”, completou.

O posicionamento de Roger Guedes sempre é motivo de muito debate. Com características para jogar aberto pelos lados do campo, o atacante também já jogou de falso 9, mas segundo Vítor Pereira, atuar centralizado no comando de ataque não está nos planos do jogador.

“Se me perguntar, eu queria treinar o Liverpool, com todo respeito que tenho ao Corinthians. Aqui não é o que queremos, no meu conceito, em termos de jogo, não é o que queremos, é o que a equipe precisa. Às vezes a equipe precisa do Róger na esquerda, em outras é dele no meio, ou na direita”, explicou.

“Ele tem de ter capacidade de dar resposta ou ter a intenção de dar a resposta. Com compromisso defensivo, ou a equipe se desequilibra. Por isso o 10 de antigamente desapareceu, porque ele ficava à espera da bola. Ele tenta, mas eu preciso de uma resposta mais forte. "Estou aqui para lutar, para jogar 10, 20, 30 ou 90, mas estou aqui para ajudar onde for". O espírito tem que ser esse para mim”, completou.

Últimas do seu time