Jadson não foi decisivo como em Itaquera, mas festejou a segunda vitória no segundo jogo contra o São Paulo; Guerrero, autor do cruzemento, e Danilo, acostumado a decidir os grandes jogos, especialmente contra o São Paulo (foi o sexto gol contra seu ex-clube), também fizeram a festa (fotos de Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Tímão majestoso e soberano no Morumbi
Vai perguntar ao freguês do lado qual foi o resultado do futebol... Alô, povão, agora é fé! O São Paulo tinha os fatores campo e torcida e ganhou um pênalti e a expulsão de Gil, mas, ainda assim, não conseguiu acabar com o tabu nem diminuir a freguesia histórica no Majestoso: Danilo, sempre ele, com a colaboração de Rogério Ceni, fez, de direita, o gol solitário da corinthianíssima vitória por 1 a 0!
Se Ceni não cortou o chute de Danilo, Cássio, cara a cara com Centurión, não foi tímido e fez uma defesaça na melhor oportunidade tricolor na etapa inicial. A tendência natural já era o Tricolor partir para cima no segundo tempo, e isso ficou mais claro após o caseiro Leandro Bizzio Marinho botar pilha no jogo: depois de Cássio se agigantar e vencer o duelo com Ceni na "penalidade", Tite recompôs a defesa com Dracena no lugar de Danilo, repetindo a estratégia usada no Dérbi, no Allianz, quando também venceu com duas linhas de quatro e um a menos.
O Timão deu a bola para o São Paulo, que não soube o que fazer com ela. Se Luis Fabiano e companhia ganhassem por impedimento, estariam fazendo inveja ao Eike Batista dos bons tempos. Final, 1 a 0, festa do time soberano em Majestosos.
Não foi ainda desta vez que a torcida tricolor (só 18.720 torcedores, já computando os cerca de 3.000 fiéis) comemorou uma vitória em cima do maior rival: no Morumbi, o Tricolor não vence há mais de oito anos ou 13 jogos: agora são seis derrotas e sete empates. No cômputo geral, fica a gosto do freguês: pelos números corinthianos, 119 vitórias alvinegras, 97 empates e 92 tricolores; nas contas são-paulinas (que, estatutariamente, oficializou a primeira fundação: 25/1/1930) são 121 derrotas,101 empates e cem vitórias.
"Ei, você aí, freguês em Itaquera, freguês no Morumb", festejou a Fiel, que tem os números do seu lado: em Itaquera, o Coringão venceu os dois jogos. No Morumbi, agora são 49 vitórias a 34.
Parei de fumar, mas continuo intragável; parei de beber, mas cotinuo mamando. E da série "quem não chora não mama", alô, Izabel Goulart, Vitão aqui está aos prantos.
Troféus: Danilo foi o cara, Cássio, o paredão, torcida são-paulina decepcinou
Danilo: bem na fita!
Danilo, que já havia feito o gol da vitória sobre o Palmeiras, na casa alviverde, voltou a decidir, desta vez, na casa são-paulina (Fotos de Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Zidanilo: bem na fita!
O craque dos grandes jogos (João Paulo de Jesus estará arrependido ao declarar que não tinha interesse em repatriar o meio-campista?) voltou a ser o cara decisivo ontem no Morumbi e, com a perna “ruim”, concluiu com categoria passe de Guerrero para vencer Rogério Ceni (que foi com a mão mole na bola) e dar a vitória ao time do povo.
Cássio: paredão!
Cássio, com direito a defesa em pênalti em cobrança mal feita por Rogério Ceni em lance que lembrou muito a defesa de Ronaldo, no Paulistão-1988, em cobrança de Darío Pereyra, foi um dos gigantes responsáveis por mais uma vitória corinthiana sobre o São Paulo (foto de Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Melhores momentos de Corinthians 2 x 1 São Paulo, em fevereiro de 1988, pelo Paulistão, no Morumbi, quando Ronaldo pegou um pênalti de Darío Pereyra em lance muito parecido, e na mesma meta, com a defesa de Cássio no chute de Rogério Ceni: imagens do YouTube
Cássio: muralha!
Se o goleiro são-paulino Rogério Ceni não foi feliz no gol de Danilo, Cássio, antes de se agigantar e defender (à Ronaldo, em cobrança de Darío Pereyra, em 1988) o pênalti mal batido pelo ídolo tricolor, fez uma defesaça cara a cara com o tímido Centurión: atuação de goleiro de seleção brasileira que garantiu mais uma vitória corinthiana em cima do rival!
Tricolores: cascata!
Rogério Ceni, que falhou no gol de Danilo, teve a chance de empatar o jogo, mas desperdiçou o "pênalti" que ganhou de presente da arbitragem. (Foto Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians)
Tricolores: cascata!
O ex-presidente são-paulino Juvenal Juvêncio inventou a carga de 10% para a torcida visitante em Majestosos e, desde então, o São Paulo não ganhou o clássico em casa nem lotou o Morumbi (ontem, com o setor corinthiano preenchido, foram ridículos 18.720 torcedores). Defendo o meio a meio em qualquer clássico, mas acho que não foi bom negócio para o Tricolor... Nem a pau, Juvenal!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web! É nóis na banca! É nóis na facu (FAPSP)!
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