Embora não tenham se enfrentado, Neuer viu a equipe de Victor ser derrotada pelo Raja Casablanca

Embora não tenham se enfrentado, Neuer viu a equipe de Victor ser derrotada pelo Raja Casablanca

Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

Victor ganhou notoriedade pelas penalidades defendidas com a camisa do Atlético-MG. Mas ele tem outras características que saltam aos olhos do torcedor alvinegro. As saídas repentinas da grande área, atuando como um líbero, também são exaltadas por aqueles que acompanham às partidas do time comandado por Levir Culpi. O camisa 1 chega a ser comparado com o alemão Manuel Neuer, do Bayern de Munique, da Alemanha.

"Foi algo que se evidenciou muito com o Neuer fazendo, mas eu sempre procurei fazer. Não só no Atlético, mas também no Grêmio e no Paulista, de Jundiaí. Se pegar meus jogos, tem muitas situações em que saio da área para fazer a cobertura dos zagueiros. Talvez tenha ficado evidenciado depois da Copa, porque Neuer fez bastante. Mas isso não tem espelhamento com o trabalho dele. Foi algo que sempre fiz, talvez todos só tenha passado a reparar mais depois da Copa do Mundo", declarou

"Vejo o Neuer como um goleiro completo. Joga muito bem embaixo do gol. Apesar de ser um goleiro alto, ele é muito rápido e tem um senso de colocação bom. Joga muito bem com os pés e sabe fazer a função de líbero. São nessas referências que a gente de se espelhar. E o Neuer hoje, sem dúvida, é a referência na posição", acrescentou.

Por falar em Neuer, o goleiro que disputa o prêmio de melhor jogador de 2014 com o argentino Lionel Messi e o português Cristiano Ronaldo tem uma relação bastante curiosa com Victor. O primeiro encontro da dupla foi no Marrocos.

Embora não tenham se enfrentado, Neuer viu a equipe de Victor ser derrotada pelo Raja Casablanca, do país africano, por 3 a 1 na semifinal do Mundial de Clubes. Posteriormente, eles se encontraram no Brasil, na semifinal da Copa do Mundo. No banco da seleção brasileira, Victor assistiu à Alemanha golear o time anfitrião por 7 a 1.

Apesar das memórias negativas relacionadas ao alemão, o camisa 1 do Atlético torce pelo companheiro de posição e espera que ele se sagre o melhor jogador do mundo na cerimônia da Fifa nesta segunda-feira.

"Futebol dá mais visibilidade para aqueles que fazem os gols, as grandes jogadas. E para um goleiro entrar no hall dos três melhores do mundo, ele realmente vem fazendo um grande trabalho, vem chamando a atenção. Não é só por tudo o que ele fez no ano passado, é uma sequência de trabalho. Não lembro de um goleiro que tenha disputado a Bola de Ouro, isso mostra o mérito dele. Mas não acredito que ele deva vencer", concluiu.

Foto: UOL

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