Diretoria liderada por Alberto Dualib, porém, fez a opção por um reforço experiente na posição

Diretoria liderada por Alberto Dualib, porém, fez a opção por um reforço experiente na posição

Ele é ídolo e esperança do Atlético-MG para, no domingo, reabrir a disputa do título do Campeonato Brasileiro. Mas, há quase dez anos, teve seu destino ligado justamente com o Corinthians. 

Victor era promessa do Paulista de Jundiaí e reserva imediato de Rafael Bracalli no primeiro semestre de 2006. Em meio a uma crise corintiana na posição, negociações foram abertas e houve a possibilidade de que o hoje ídolo atleticano tivesse iniciado de verdade a carreira, quem diria, no Parque São Jorge. 

"As divisões de base do Corinthians acompanhavam muito o Victor e o próprio Paulista tinha grande interesse na negociação", conta ao UOL Esporte um dos dirigentes que à época participaram das conversas, hoje envolvido em outro tipo de atividade. 

"A ideia era emprestar o jogador de graça, com valores fixados, porque a gente sabia que ele ia dar goleiro", acrescenta o então diretor. 

Perguntado pela reportagem, Victor confessou, por meio de sua assessoria de imprensa, que essa possibilidade jamais chegou a ele. Mas, na comissão técnica do Corinthians naquele ano, o nome do goleiro chegou a ser aprovado. A diretoria liderada por Alberto Dualib, porém, fez a opção por um reforço experiente na posição. 

Depois de sofrer com nomes como Tiago, Marcelo e o chileno Johnny Herrera, o goleiro contratado foi Silvio Luiz, do São Caetano, que participou de 17 jogos e se transferiu para o Vasco. O clube só resolveria seus problemas na posição com Felipe, em 2007 - mesmo assim, foi rebaixado. 

Victor, então, seguiu sua trajetória em Jundiaí. Ele havia estreado nos profissionais durante a semifinal do Campeonato Paulista 2005, contra o Palmeiras. No ano seguinte, depois da venda do arqueiro Rafael Bracalli para Portugal, se estabeleceu como titular e assim seguiu até a ida ao Grêmio em 2008. Foi quando o Brasil conheceu o goleiro que, anos depois, mudaria a história dele próprio e do Atlético-MG. 

Foto: UOL

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