Ah, que ano do Palmeiras!
“Do goleiro ao ponta-esquerda”, deu tudo certo.
E a começar pelo presidente!
Paulo Nobre deveria até dar uma “fernandada” de FHC e continuar mais um mandato para o bem da nação verde que não executava uma fotossíntese nacional há 22 anos!
De Fernando Prass e Jailson e até qualquer um que joga pela esquerda, o Palmeiras foi uma Ferrari em 2016.
E olha que vinha rodando há anos de Romi-Isetta, de Rural Willys, de DKW, de Karmann-Ghia, de Simca, de Dodge 1800, de Opala, de Fiat 147, de Maverick, de Corcel II, de Brasília, com o alemão oriental Trabant e até de Lada, a “Cayenne Soviética”.
Agora é acelerar para cima da iluminada, maravilhosa e desfalcada Chapecoense no Allianz Parque e voltar a sua rota normal de um clube extraordinário.
Tão forte que ousou tirar do Santos FC os campeonatos paulistas de 59, de 63 e de 66 contra Pelé e tudo.
Não fossem os times de Chinesinho (1959), de Servílio (1963) e de Ademir da Guia (1966), o Santos teria sido campeão paulista de 1958 a 1969, um recorde!
E saibam que nos anos 60 ganhar o Campeonato Paulista – como o Carioca também – era tão difícil quanto vencer hoje a Liga dos Campeões da Europa.
Avanti, Palestra!
Sorte, Rogério Ceni!
E não é que há semanas e semanas escrevi aqui e tanto falei que o “mito” estava fazendo estágio em Sevilha com o Sampaoli para ser o próximo técnico do “Sampaolo”?
Na verdade, Rogério assume formalmente o que sempre foi informalmente: treinador titular do Morumbi!
Certo, Ney Franco?
E Rogério chega “derrubando” Denis pela segunda vez.
Primeiro deixando-o como seu reserva eterno, o que fez de Denis um goleiro inexperiente aos 29 anos.
E agora, na volta em forma de entrada, trouxe o bom Sidão para o Morumbi no lugar de Denis.
Coisa que, antes, como goleiro, talvez não o fizesse.
Afinal, exigência dele ou não, Rogério só teve goleiro reserva ruim, sempre a não ameaçá-lo.
Mas que Rogério Ceni seja bom técnico e ele chega para o bem não só do São Paulo FC, mas de todo meio esportivo.
Estava faltando uma figurinha carimbada em nosso álbum de tantas figurinhas fáceis e repetidas.
Como omelete que inexiste sem ovos, como fazer uma boa mídia esportiva sem bons ou ótimos personagens?
E Rogério Ceni é top, com seus acertos, erros e polêmicas, e vai oxigenar o time do São Paulo e as equipes de rádio, TV, internet e de jornais também.
Veículos que, aliás, ele “deixou para mais tarde” ao responder para tantos interessados em torná-lo comentarista.
Mas Rogério preferiu e queria mesmo era o banco de reservas do São Paulo, local ainda desconhecido da parte de trás de seu calção.
E bola para frente, é vida que segue, como diz o amigo Chico Pinheiro.
Mas está seguindo mal em Brasília.
Esse Geddel...
O sujeito tinha o Brasil inteiro para ajudar a reerguer e a cuidar, mas preferiu privilegiar uma mesquinharia de seu bolso em seu terreiro.
O IPHAN tombou Geddel e agora ele terá todo o tempo do mundo lá em Salvador para ver não subir o prédio que o derrubou.
Bem feito!
Foto: UOL
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