O mundo do futebol foi pego de surpresa no último final de semana com a notícia de que o Corinthians procurou o estafe de Edinson Cavani, para entender a situação do atacante, hoje no Manchester United. O interesse corintiano no uruguaio não deixa ninguém muito otimista, afinal uma negociação pelo centroavante é complicada.

Mesmo internamente, o Corinthians trata com muita cautela do assunto para não gerar expectativas fora da realidade e alguns fatores mantém o atacante longe do Parque São Jorge.

O primeiro elemento que aumenta a distância entre o Timão e o atacante uruguaio é o padrão salarial de Cavani. Especula-se na imprensa inglesa que o centroavante receba mais de R$ 10 milhões por mês.

Mesmo aos 34 anos, Cavani ainda desperta interesse de outras equipes do Velho Continente e a concorrência de outros times europeus é o segundo fato que dificulta a negociação corintiana pelo uruguaio. Nas últimas semanas, o atacante foi especulado no Barcelona.

Um terceiro ponto que dificultaria a chegada de Cavani ao Parque São Jorge é a distância da cidade de São Paulo para o Uruguaio. O atacante já manifestou em outros momentos que, se deixasse o futebol europeu, seria para ficar mais próximo de sua família. Em dois momentos Cavani chegou a ser especulado no Boca Juniors, da Argentina, e um dos argumentos do uruguaio para se interessar por jogar no clube de La Bombonera, além da admiração pelo Boca, seria a proximidade com sua família no Uruguai.

Um centroavante é prioridade no Corinthians para 2022. Hoje o clube conta apenas com Jô para a função e um novo camisa 9 é o principal objetivo da diretoria nessa janela de transferência. Além de Cavani, Diego Costa foi especulado no Parque São Jorge.