Além de ter sido um jogador genial, Tostão acabou se transformando no melhor comentarista de futebol do nosso País. Ninguém enxerga os detalhes do jogo melhor do que ele. Absolutamente, NINGUÉM.
Mas hoje Tostão cometeu um ato falho em sua coluna na Folha. Ele resolveu fazer reparos à própria Folha e comentou o seguinte:
"Na seção "Há 50 anos", da Folha de segunda-feira, a manchete era: "Sem atrair torcedores, seleção chega ao Brasil cheia de críticas". O fim do texto falava: "Pelé, caçado na Copa, declarou: Não irei em 1970. Foi, brilhou e conquistou o título. A reação parece a de Messi, após perder o título da Copa América. O fim da história será o mesmo? A expressão "caçado na Copa" não refletia a realidade. Pelé sofreu duas faltas seguidas na derrota para Portugal, mas não foi caçado nesse jogo, nem contra a Hungria. Essa foi uma boa desculpa para o fracasso do Brasil em 1966. Eu estava lá. Era reserva do Rei".
Onde está o ato falho? Está nesse trecho em que se refere a um jogo do Brasil na Copa de 1966, quando diz que “Pelé não foi caçado contra a Hungria”. Não foi caçado e nem poderia ser, porque Pelé, contundido, simplesmente não enfrentou a Hungria. E quem jogou no lugar de Pelé foi… Tostão.
O Brasil perdeu por 3×1 e jogou com Gilmar, Djalma Santos, Belini, Altair, Paulo Henrique, Lima, Gerson, Garrincha, Tostão, Alcindo e Jairzinho. Incrível é que o gol do Brasil foi de… Tostão.
Como o nosso craque poderia esquece isso?
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