Confira os gráficos que mostram a diferença entre o tempo de permanência dos treinadores brasileiros em relação aos das principais ligas europeias

Confira os gráficos que mostram a diferença entre o tempo de permanência dos treinadores brasileiros em relação aos das principais ligas europeias

Uma das máximas do futebol brasileiro é que os técnicos locais não permanecem no cargo por muito tempo. Tal impressão é reforçada quando se acompanha as constantes demissões de treinadores que preenchem com frequência o noticiário esportivo nacional. Mas será que esta afirmação se sustenta quando comparada com a realidade das principais ligas europeias?

Com base nos dados do futebol europeu divulgados pelo observatório esportivo do CIES (Centro Internacional para Estudos Esportivos), da Suiça, confrontados com as médias longevidade dos 20 profissionais que comandam os times da primeira divisão nacional, a afirmação de que os brasileiros duram pouco tempo em seus cargos não apenas se confirma como se mostra profundamente distante dos índices registrados no futebol do Velho Continente.

Talvez de forma surpreendente, a liga europeia cujos técnicos "duram" mais tempo em seus clubes é a Ligue 1, ou se preferir, o Campeonato Francês. A média de permanência dos treinadores nos clubes da primeira divisão francesa é de 16 meses, quase o triplo do índice registrado no Brasil.

Considerada por muitos um exemplo de cultura futebolística que valoriza a longevidade, o futebol inglês não demonstra a mesma paciência de outros tempos. Ainda assim, em outubro o francês Arsène Wenger completará duas décadas à frente do Arsenal, mostrando que sua ligação com o clube londrino vai muito além da semelhança morfológica entre seus nomes.

A grande liga que mais se aproxima da brasileira é a italiana, onde os técnicos permanecem, em média, nove meses à frente de suas squadras, número significativamente superior ao registrado no Brasileirão. Já em comparação ao índice média de todas as principais ligas da Europa (12 meses), a média de permanência dos técnicos brasileiros não chega a alcançar a metade da marca registrada no Velho Continente.

Confira abaixo os gráficos detalhados com os números de cada um das torneios citados, com destaque para o comparativo entre as cinco maiores ligas europeia e o Campeonato Brasileiro.

 

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