Jogador foi dispensado, em 2011, após cantar música do rubro-negro

Jogador foi dispensado, em 2011, após cantar música do rubro-negro

O Flamengo apresentou o atacante Emerson Sheik na manhã desta quarta-feira, na Gávea. O novo reforço mostrou a irreverência habitual. Logo no início da entrevista coletiva, Sheik alfinetou o Fluminense, equipe pela qual foi campeão brasileiro em 2010, mas acabou dispensado após cantar um funk rubro-negro ("Tô sem freio") dentro do ônibus tricolor, durante a Copa Libertadores de 2011.

"Agora vou poder cantar a música à vontade. Não vão me mandar embora aqui (risos). Mas tenho um respeito muito grande por todos os clubes que passei. Botafogo, Fluminense, Corinthians... Nesses clubes, dei meu melhor, fiz amizades, e tive o carinho e respeito do torcedor, mas sempre ficou muito claro, e nunca escondi isso, o desejo de voltar vestir a camisa do Flamengo, pelo carinho ao clube a identificação com a torcida", frisou.

Aos 36 anos e com contrato até o fim da temporada, Sheik usou o bom humor para responder sobre os questionamentos referentes à sua idade.

"Estou com 36, mas com corpinho de 25. Sou um cara muito privilegiado, estou bem fisicamente e tenho um biotipo que ajuda muito. Sou muito elogiado pelos preparadores físicos e não vejo problema quanto a isso".

Por ironia do destino, Sheik reeditará no Flamengo a vitoriosa dupla com Paolo Guerrero, campeões mundiais pelo Corinthians em 2012.

"Deu no Corinthians e a expectativa é a de que no Flamengo aconteça novamente. O Guerrero é meu amigão. Só é difícil entendê-lo, fala tudo errado, pensa que falar português e não fala nada (risos). Mas eu já sabia (da negociação) por conta dessa amizade. Ele certamente me perguntou como era o Flamengo e eu falei o que eu acho (risos). Temos um carinho muito grande um pelo outro dentro e fora de campo", destacou.

Sheik comparou sua atual situação no Flamengo com a primeira vez que chegou ao clube, em 2009, quando era um desconhecido no futebol brasileiro.

"Enquanto ser humano, continuo o mesmo. O lado profissional certamente mudou. Cheguei como um desconhecido, não tinha conquistado absolutamente nada e hoje tenho diversos títulos. A responsabilidade é diferente, a pressão é diferente, mas o torcedor entende e vê quando o atleta se dedica. Essa impressão que tento passar hoje ao torcedor do Flamengo. São momentos diferentes porque cheguei como desconhecido e hoje sou um vitorioso", analisou.

O atleta poderá estrear pelo clube já neste sábado, contra o Atlético-MG, às 16h30, no Maracanã. Por conta disso, a diretoria rubro-negra corre contra o tempo para agilizar a inscrição do jogador.

Foto: UOL

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