Por Juliana Franceschi, @jujufranceschi
Enquanto a Caldense protesta junto a FMF (Federação Mineira de Futebol) contra o árbitro Igor Benevenuto alegando ter sido prejudicada os 90 minutos do jogo contra o Cruzeiro (sim, exatos 90 minutos) e enquanto o "café com leite frio" dos campeonatos estaduais não termina, vamos falar de seleção?
Mas qual seleção?
Enquanto acompanho diversos colunistas e jornalistas pegando leve com o trabalho do Felipão, baseando-se em sua boa atuação de 2002, quando o Brasil teve a melhor campanha de toda a história, eu, desde sua chegada à seleção, sigo lamentando a fase negra que se estende desde a era Mano Menezes.
A constelação de astros de 2002, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Roberto Carlos e Cafu pode, quem sabe, ser comparada com a melhor seleção da história, Pelé, Tostão, Rivelino, Jairzinho, Gérson e Carlos Alberto. Isto dito, retomando a consciência, o que esperar desta equipe temos agora?
Ah, que saudade das épocas áureas da Seleção, do temor que causávamos frente qualquer time, das vitórias consecutivas, dos gritos de gol, da paixão exacerbada dentro e fora de campo que consumia os jogadores e os torcedores desenfreadamente! Ah, que saudade!
Lamentavelmente, não crio expectativas, tampouco alimento esperanças quanto a Copa que está por vir.
A começar pelos meninos que não se esforçam o mínimo para mascarar o desânimo individual - e do grupo - sem contar a vergonhosa preparação do país frente aos quesitos relacionados ao evento em si... estradas, transporte público, aeroportos, portos, hospitais... sonhamos organizar este evento desde 1950, quando recebemos a Copa do Mundo pela última vez em tempos absolutamente diferentes.
Mas, queridos leitores, haverá tempo de evitar, também, uma catástrofe frente à economia mundial na Copa de 2014?
E quanto aos investimentos altíssimos levantando verdadeiros elefantes brancos que poderão evidenciar ainda mais o desinteresse dos torcedores para com seus respectivos times, note-se o público presente no último clássico da saudade (Palmeiras x Santos). Não há o que temer?
Das principais seleções, a mais ofensiva, não foi campeã em 1950 ao perder pro Uruguai, em compensação, a mais defensiva, conquistou o tetra em 1994 com Carlos Alberto Parrera, Taffarel, Jorginho (Cafú), Aldair, Marcio Santos, Branco, Mauro Silva, Dunga, Zinho (Viola), Mazinho, Bebeto e Romário.
Desde então, como definir a atual Seleção que ralou um bocado para apenas empatar em amistoso com a Rússia?
Já diria Bóris Casoy, "Isto é uma vergonha.?
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Inté semana que vem, uai! xD