Meia corintiano vem crescendo de produção e tem a confiança do técnico da seleção. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

Meia corintiano vem crescendo de produção e tem a confiança do técnico da seleção. Foto: Rodrigo Coca/Ag Corinthians

Renato Augusto chegou ao Corinthians num momento em que a equipe se via fragilizada, sem poder ofensivo e com pouquíssimas pretensões no Brasileirão. Ao lado de Giuliano e Roger Guedes, o meia mudou o Timão de patamar e hoje a disputa é por vaga na Libertadores via G4.

Jogador cerebral e com um fino trato com a bola, Renato se tornou um pilar no time de Sylvinho, especialmente quando escalado como meia e não como falso 9. Diante no Santos, no clássico disputado no último domingo (21), o camisa 8 mais uma vez desfilou sua categoria, comandou o meio-campo e ditou o ritmo da partida na vitória do Timão, mostrando que, mesmo mais veterano e após longo período no pouco competitivo futebol chinês, ainda tem muito a oferecer ao futebol brasileiro.

Se tivesse que fazer uma aposta hoje, honestamente, arriscaria meu pouco dinheiro na possibilidade de Renato Augusto ir para a Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Dizer hoje que o meia merece seleção ainda não me parece certo. Renato não está jogando “tudo isso”, digamos. E quando pensamos no mais alto nível técnico e de intensidade, não é possível levar um jogador o avaliando por cerca de três meses apenas.

Mas minha aposta é de que Renato seguirá crescendo mês após mês, chegando perto de seu melhor nível técnico e físico. Nessas condições, as chances do camisa 8 corintiano ser chamado por Tite para integrar a seleção brasileira é enorme.

Tite adora o futebol de Renato Augusto. O meia é um homem de confiança do treinador da seleção. Tem uma enorme compreensão de jogo e uma capacidade de se adaptar a esquemas como poucos atletas no nosso país.

Renato Augusto simplifica o jogo de qualquer equipe. Acha espaços com uma facilidade enorme. É capaz de ditar o ritmo das partidas de sua equipe e pode atuar em duas posições que ainda não têm dono absoluto na seleção: a de segundo volante e a de meia armador.  Se seguir crescendo, aposto que vai sim para a Copa. Ele tem cerca de um ano para chegar ao seu melhor patamar. Resta saber se o Corinthians o ajudará nessa missão.

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