Treinador da Argentina foi elogiado por mexer bastante no time durante a Copa. Foto: Twitter/ Selección Argentina/Divulgação

Treinador da Argentina foi elogiado por mexer bastante no time durante a Copa. Foto: Twitter/ Selección Argentina/Divulgação

A Argentina campeã do mundo no Qatar teve como fato marcante, além do show de Messi em toda a campanha, a versatilidade do técnico Lionel Scaloni, que não repetiu nenhuma escalação nos sete jogos e apresentou diferentes opções táticas a cada adversário.

Mas e se fosse no Brasil?

E se Scaloni comandasse a seleção pentacampeã e optasse por mudar peças e esquemas a cada partida?

E aqui fica uma crítica aos torcedores e também à imprensa de nosso país, afinal, no Brasil, Scaloni seria chamado de “Professor Pardal” na primeira tentativa de adaptar sua equipe aos rivais.

Na melhor das hipóteses, diriam que o treinador estaria perdido no comando da equipe. 

Desde o título da Argentina, a conquista do time de Scaloni “virou exemplo” para Tite e a seleção brasileira. Se tornou um vício comum usar a conquista de Los Hermanos para dar lições ao time verde e amarelo.

Mas a campanha argentina dá lições mais valiosas para nós, aqui do lado de fora, imprensa e torcida.Ou Scaloni não seria bombardeado mudasse escalação e sistema a cada jogo?

Todo mundo quer ver na seleção ou em seu clube do coração um treinador arrojado, corajoso, ousado e com variações táticas que possam surpreender e incomodar os rivais. Mas a paciência vai até o primeiro jogo ruim.

E a questão que fica agora é: Quem vai ser o primeiro Pardal do futebol brasileiro em 2023?

 

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