Contra o Zaire, na Copa de 74, disputada na Alemanha

Contra o Zaire, na Copa de 74, disputada na Alemanha

Há exatamente sete anos, em 1º de junho de 2014, morria Francisco das Chagas Marinho, o Marinho Chagas, um dos mais reverenciados laterais-esquerdos do mundo, que marcou época por Botafogo-RJ, Fluminense, New York Cosmos e Seleção Brasileira.

Então aos 62 anos, Marinho, apelidado de "Bruxa", não reisstiu a uma hemorragia digestiva. Ele lutou por muito tempo contra o alcoolismo.

Natural de Natal-RN, onde nasceu em 08 de fevereiro de 1952, começou pela equipe do Riachuelo e passou por ABC e Náutico antes de chegar ao Rio de Janeiro, defendendo inicialmente o Botafogo e depois o Fluminense.

JOGADOR À FRENTE DO SEU TEMPO

Considerado moderno para sua época (final dos anos 60 e anos 70), Marinho notabilizou-se por sua grande habilidade ofensiva, característica que, por outro lado, o fez alvo de muitas críticas, para aqueles que consideravam que ele deixava os zagueiros sobrecarregados por seus avanços ao ataque.

O ápice desta polêmica aconteceu na Copa de 1974, na Alemanha. Leão, goleiro titular da equipe, se desentendeu com Marinho Chagas após a derrota para a Polônia por 1 a 0, na disputa pelo terceiro lugar. O gol polonês foi feito pelo veloz ponta-direita Lato, justamente aquele que Marinho deveria estar marcando.

Também atuou no futebol norte-americano, pelo New York Cosmos, na esteira do pontapé inicial que o clube havia dado com as presenças de Pelé e Beckenbauer, entre outros.

Ainda teve uma passagem pelo São Paulo, entre 1981 (foi campeão paulista) e 1983 (vice-campeão paulista, ano em que o clube perdeu o título para o Corinthians), e encerrou sua carreira em 1988, pela equipe alemã do BC Harlekin Augsburg.

Marinho teve três filhos (um homem e duas mulheres), e três netos.

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ABAIXO, COM LOCUÇÃO DE MILTON NEVES, VÍDEO COM TRÊS GOLS DE MARINHO CHAGAS, PELO FLUMINENSE, BOTAFOGO E SELEÇÃO BRASILEIRA, ESTE ÚLTIMO UM GOLAÇO DE FORA DA ÁREA


Em 1973, dia em que recebeu a Bola de Prata da Revista Placar das mãos de Galvão Bueno, durante a "Discoteca do Chacrinha", que está à esquerda. Atrás, de maiô azul, Rita Cadillac. Foto: Revista Placar

Cabisbaixo, Marinho Chagas é consolado por Zico em confronto no Maracanã, na década de 70

 

Em ação na Copa de 74, na Alemanha, contra o Zaire, ocasião em que o Brasil venceu por 3 a 0 (gols marcados por Jairzinho, Rivellino e Valdomiro)

Outra da Copa da Alemanha, em 1974, contra a Polônia, na disputa pelo terceiro lugar. O Brasil perdeu por 1 a 0, gol marcado por Lato

Na foto da esquerda, em 1976, Givanildo e Marinho durante apresentação da seleção brasileira. Atrás, o massagista Nocaute Jack. Na outra imagem, capa da Manchete Esportiva, com um de seus filhos

 

Pela Cosmos de New York, clube que defendeu em 1979

Os melhores da Revista Placar, na  Bola de Prata de 1972. Da esquerda para a direita, em pé: Aranha (Remo), Marinho Chagas (Botafogo), Figueroa (Internacional), Beto Bacamarte (Grêmio), Leão (Palmeiras) e Piazza (Cruzeiro). Agachados: Osni (Vitória), Alberi (ABC), Zé Roberto (Coritiba), Ademir da Guia (Palmeiras) e Paulo César Caju (Flamengo). Foto: Rodolfo Rodrigues

 

Equipe do Botafogo no anos 70. Em pé (da esquerda para a direita): Miranda, Brito, Osmar, Marinho Chagas, Cao e Carbone. Agachados: Zequinha, Carlos Roberto, Ferreti, Jairzinho e Dirceu

 

Ao lado de Milton Neves, participando do Jogo Aberto da Band, em Natal-RN, no dia 19 de novembro de 2010

 

Outra de 2010, com o escritor João Ubaldo Ribeiro e Milton Neves, em Natal-RN

 

Em uma de suas últimas imagens, em 2014, com o amigo Sebastião Gomes de Lima

 

As fotos são separadas por cerca de 40 anos... Mas o querido Marinho sempre se manteve fiel às medalhas e guias no pescoço

 

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