Ele defendeu a meta alvinegra entre 1967 e 1970. Foto: Divulgação

Ele defendeu a meta alvinegra entre 1967 e 1970. Foto: Divulgação

Diogo, goleiro da histórica vitória do Corinthians sobre o Santos em 6 de março de 1968 por 2 a 0, na quebra do tabu, jejum que durava 11 anos, morreu há exatamente três anos, na manhã de 22 de outubro de 2021.

Diogo estava com 82 anos e residia em Santana do Livramento, interior do Rio Grande do Sul.

Ele enfrentara alguns problemas de saúde e chegou a ficar internado na Santa Casa de Misericórdia de Santana do Livramento, mas seu quadro piorou em seus últimos dias de vida.

Gaúcho de São Borja, onde nasceu em 18 de fevereiro de 1939, Olinto Lul Diogo começou sua carreira no extremo sul do País, pelo Brail de Pelotas, e chegou ao Cointhians após passagem pelo Internacional.

Em Vacaria-RS foi fazendeiro criador de ovelhas, bois e cultivava milho. Pai de um único filho, Cassius Diogo, advogado, Diogo teve uma bela trajetória à frente da meta corintiana, clube que defendeu entre 1967 e 1970.

Em pé, da esquerda para a direita: Dirceu Alves, Lidu, Carlos, Clóvis, Edson e Diogo. Agachados: Paulo Borges, Adnan, Benê, Rivellino e Eduardo. A foto é da Revista do Esporte, de primeiro de março de 1969. Logo depois, em 28 de abril do mesmo ano, Lidu e Eduardo morreram tragicamente em acidente de carro na Marginal Tietê, em São Paulo.


Em pé, da esquerda para a a direita: o goleiro Cerri, Diogo, Walmir, Clóvis Nori, Riveti e Alan. Agachados: Ratinho, Gatão, Paulo Pizanesky, Nardo e Carbone


À frente vemos Buião e Lidu. Ao fundo, da esquerda para a direita, aparecem Eduardo, Clóvis e Diogo. E os carros, hein? Será que foi nesse o Fusca em que morreram os queridos Lidu e Eduardo? A foto é de 1969.


Da direita para a esquerda, o quarto é o ex-presidente corintiano Wadih Helu. Depois aparecem Diogo e o prefeito Faria Lima.


Na imagem, da "Fazendinha", o ponta-direita corintiano Adnan salta para evitar o choque com o goleiro Diogo


Da esquerda para a direita, os alinhadíssimos Alexandre, Tales e Diogo. Pareciam galãs de telenovela...


O elenco corintiano parou para um café durante uma viagem. Da direita para a esquerda, temos Diogo, um diretor corintiano, Roberto Bataglia e Luis Carlos Galter


Buião está à cabeceira da mesa. Diogo, em pé, de camisa branca está se servindo. À esquerda, parcialmente encoberto está o saudoso ponta-esquerda Eduardo, tomando refrigerante.. À frente de Eduardo, está o meia-direita Tales


Diogo está sentado em um caixote, de camisa branca, atrás do mascote de camisa de listras largas. Foi em um dia de comemoração na sede do 14 de Julho, em Santana do Livramento.


Reparem na camisa de Diogo, toda acolchoada no peito. Os goleiros tinham mesmo que se cuidar nessa época. As bolas eram maiores e mais pesadas. E quando chovia, então...


O elenco corintiano exibe o troféu conquistado em Málaga, Espanha. Na final, o Timão bateu o Barcelona, na prorrogação, por 2 a 1. Reixach marcou para a equipe espanhola. Adnan e Benê viraram para o Corinthians. Alexandre começou no gol, mas Diogo entrou durante a partida. Fonte: Almanaque do Timão, de Celso Unzelte.


O elenco corintiano foi recebido pelo prefeito Faria Lima e muitos outros políticos. Sentado à esquerda está o presidente do Corinthians, Wadi Helu. À direita, o prefeito Faria Lima.


Diogo agracia sua mãe, dona Zaida Lul Diogo, de 99 anos, com uma canção. Foto de 2009.


Distintivo bordado no centro da grossa camisa negra do Corinthians. Sem luvas. Eram assim, os goleiros nos anos 60.


Diogo não deu nenhuma chance a Pelé & Companhia no jogo em que o Timão quebrou um jejum de 22 partidas sem vencer o Santos. Foram 11 anos de supremacia santista. O placar: 2 a 0, com gols de Paulo Borges e Flávio Minuano.


Sobrou para Diogo, a "faxina" da churrasqueira...


Hora dos craques e da comissão técnica alvinegra reporem as energias.


Oswaldo Brandão e Diogo apostos na grelha para abastecer a "tropa corintiana".


Treino no Parque São Jorge, em 1968. Foi nesse ano que o Corinthians quebrou o tabu de 11 anos sem vencer o Santos. Diogo foi o goleiro desse jogo histórico. Paulo Borges e Flávio Minuano marcaram os gols do Timão.


Antecipando-se ao atacante adversário.


Se fosse narrador nessa tarde de 1961, seria essa a frase de Galvão Bueno para o lance. Na foto, Diogo aparece defendendo o 14 de Julho de Livramento. Reparem na pequena área, sem grama, como quase todos os campos de futebol da época. E a arquibancada coberta, "apinhada" de gente...


Aqui um belo registro de Diogo com Juquinha, um dos maiores nomes do futebol catarinense em todos os tempos. A equipe era o Almirante Barroso de Itajaí (SC)


Diogo (de camisa branca) com Yashin (o Aranha Negra à sua esquerda), à época em que defendia o Dínamo de Kiev. Sentado, atrás de Diogo, está o jornalista Solange Bibas, um dos maiores nomes de "A Gazeta Esportiva".


Diogo foi criador de ovelhas e bois na belíssima Vacaria, cidade grande produtora de maçãs do Rio Grande do Sul.


Defendendo as cores do Pelotas, Diogo aparece em situação difícil em meio aos atacantes adversários.


Pelo 14 de Julho de Santana do Livramente, mais uma bela defesa de Diogo.


Na imagem aparecem Barbosinha, Rivellino e Diogo.


Em mais uma imagem da equipe do Almirante Barroso, de Itajaí, vemos Diogo, o penúltimo da esquerda para a direita, todo de preto. Naquele tempo as camisas eram bem grossas, uma vantagem, nesse dia, aparentemente muito frio.


Foi deste time, de Itajaí, que o grande arqueiro Diogo transferiu-se para o Corinthians.


Com a faixa de Tricampeão, pelo 14 de Julho de Santana do Livramento, Diogo é o penúltimo, da esquerda para a direita.


O slogam foi cantado pela Fiel na noite de 06 de março de 1968, após a quebra do tabu de 11 anos do alvinegro do Parque São Jorge sem vencer o Peixe em jogos do Campeonato Paulista. O time corintiano que entrou em campo naquela ocasião foi este da foto. Em pé Oswaldo Cunha, Edson Cegonha, Luis Carlos, Diogo, Ditão e Maciel em pé e, agachados, Buião, Paulo Borges, Flávio, Rivellino e Eduardo. A foto foi enviada ao site pelo querido amigo Walter Peres


Da esquerda para a direita, no Timão, no final dos anos 60: Adnan, o goleiro Alexandre, Diogo, Paulo Borges, Maciel, Buião e Eduardo.


 


Diogo saúda a Fiel Torcida nas arquibancadas do Pacaembu.


Diogo comemora sozinho, como todos os goleiros, o gol do Corinthians...


Em pé: Oswaldo Cunha, Luís Carlos Galter, Ditão, Diogo, Édson Cegonha e Maciel. Agachados: Buião, Paulo Borges, Flávio, Rivellino e Eduardo.


Diogo voa nos pés do atacante do São Paulo, no Morumbi, para evitar o gol do Tricolor em um clássico contra o Timão. Ditão está no canto esquerdo. Édson Cegonha, lá atrás, observa. E quem é o camisa 7 do São Paulo? Seria Ferreti?


Dirceu e Diogo (dir), antes de um Botafogo de Ribeirão Preto (SP) e Corinthians. Os dois goleiros estão à frente de Carlos Eduardo Leite, o Dudu, grande repórter e narrador esportivo.


Da esquerda para a direita, em treino do Corinthians: Eduardo, Barbosinha, Diogo, Rivellino e o goleiro Alexandre


Luís Carlos Galter e Diogo (dir), em fevereiro de 1969, em uma das viagens do Corinthians pelo mundo


Acima, Diogo (o primeiro) e Félix (ex-Flu e Lusa) na capa da Revista do Esporte.


Diogo (com as mãos para trás) e o técnico Yustrich, no gramado do Morumbi, antes de partida do Corinthians.


Em pé: Oswaldo Cunha, Carlos, Luis Américo, Luis Carlos Galter, Lidu e Diogo. Agachados: Paulo Borges, Adnan, Flávio Minuano, Rivellino e Eduardo


Da esquerda para a direita, em treino do Corinthians: Diogo, Paulo Borges, Buião, Eduardo e Luís Carlos Galter


Em pé:Oswaldo Cunha, Ditão, Diogo, Edson Cegonha, Luís Carlos Galter e Maciel. Agachados: Marcos, Tales, Flávio, Rivellino e Eduardo.


Em pé: o massagista Davidson, Pedrinho, Dirceu Alves, Ditão, Luis Carlos Galter, Diogo e Miranda. Agachados: Ivair, Buião, atacante não identificado, Tião e Suingue


Diogo defendeu a meta do Corinthians de 1967 a 1970.


Em pé: Oswaldo Cunha, Carlos, Luis Américo, Luis Carlos Galter, Lidu e Diogo. Agachados: Paulo Borges, Adnan, Flávio Minuano, Rivellino e Eduardo


Em pé: Almeida, Diogo, Oswaldo Cunha, Luís Carlos Galter, Tião e Maciel. Agachados: Buião, Tales, Paulo Borges, Rivellino e Eduardo.


 


O ex-goleiro, em foto de setembro de 2007, ao lado de seu único filho, o advogado Cassius Diogo


Na década de 60 e em 2014


Diogo, em 2014, quando ainda residia em Vacaria-RS

 

 

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