Polêmico, mas também um genial craque, atacante de primeira grandeza, o mineiro Heleno de Freitas morreu há exatos 65 anos, em 8 de novembro de 1959. Ele sofria de problemas mentais e estava internado há seis anos na Casa de Saúde São Sebastião, em Barbacena (MG).
Heleno de Freitas começou sua carreira profissional pelo Botafogo (RJ), clube pelo qual mais se destacou, com 204 gols marcados em 233 jogos, entre 1940 e 1948.
Depois, passou por Boca Juniors, Vasco, Junior de Barranquilla, Santos e América (RJ). Defendeu a seleção brasileira em 18 partidas e marcou 15 gols.
Sua trajetória pessoal e profissional ganhou as telas do cinema em 2012, no filme "Heleno", dirigido por José Henrique Fonseca. O ex-jogador foi interpretado por Rodrigo Santoro.
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ABAIXO, TRAILER OFICIAL DE "HELENO", LANÇADO EM 2012, FILME DIRIGIDO POR JOSÉ HENRIQUE FONSECA COM RODRIGO SANTORO NO PAPEL DE HELENO DE FREITAS.
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Pelo Boca Juniors. Foto: Reprodução
Poucos jogadores na história tiveram intimidade com a bola, com o gol, quanto o genial camisa 9 do Botafogo. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Quarto maior artilheiro da história do Botafogo, Heleno de Freitas ficou marcado pela genialidade nos gramados e rebeldia fora deles. Foto: Reprodução do jornal mineiro Super Esportes
Heleno de Freitas mostrando como é que se controlava a "redonda". Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Heleno de Freitas era sucesso dentro e fora dos gramados. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Heleno de Freitas se destacava tanto no Botafogo quanto na vida social. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Da esquerda para a direita, Heleno de Freitas é o terceiro. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Heleno de Freitas observando a orla da praia de uma sacada. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
No dia em que completaria 92 anos, o ex-jogador do Botafogo seria eternizado com uma estátua em sua cidade natal. Foto: Reprodução do jornal mineiro Super Esportes
A homenagem feita para Heleno de Freitas, ainda de ponta cabeça, antes do seu término. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
O túmulo de Heleno de Freitas. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Casa de Saúde São Sebastião, em Barbacena-MG, foi um cenário do capítulo derradeiro do grande Heleno de Freitas. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
A clínica que Heleno de Freitas foi internado virou hotel. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
A sobrinha Helenize que brilhou no vôlei. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Após anos, o torcedor do Fluminense Luiz Eduardo, segura seu bisneto Matheus, para quem prevê sucesso na área em que seu trisavô Heleno de Freitas se consagrou. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Aqui, o pequeno Luiz Eduardo, torcedor do Fluminense, no colo de seu pai Heleno de Freitas. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
O ator Rodrigo Santoro interpretou o craque alvinegro Heleno de Freitas no filme "Heleno, o príncipe maldito", lançado no dia 23 de março de 2011. Foto: Reprodução do jornal Estado de Minas
Em pé, da esquerda para a direita, vemos: Ivan, Negrão, Juvenal, Gérson dos Santos, Oswaldo Baliza e Belacosa. Agachados: Lula, Tovar, Heleno de Freitas, geninho e Braguinha. A foto nos foi enviada pelo querido José Eustáquio Rodrigues Alves, de Patos de Minas-MG.
Heleno se formando em direito.
Heleno se casando com a esposa Wilma.
A paixão pelas mulheres estava acima até do futebol.
Heleno com a família.
Nesta bela imagem nas Laranjeiras, da esquerda para a direita, Heleno de Freitas é o sexto em pé, seguido por Preguinho. Eunápio de Queiróz é o último agachado
Aqui está Heleno de Freitas com seus companheiros de América em 1951 na única partida que fez no Maracanã. Em pé estão Ivan, Osni, Osmar, Rubens, Osvaldinho e Godofredo; agachados vemos Natalino, Dimas, Heleno de Freitas, Ranulfo e Jorginho
Em 1951, Heleno de Freitas, já dando indícios de sua doença, vestiu a camisa do América. Foi seu último clube na carreira. Esta foto mostra sua estréia contra o São Cristóvão, em 04 de novembro de 1951, pelo Campeonato Carioca. Está à direita. O zagueiro ao centro é Jordan e o goleiro Luiz. A partida terminou com triunfo do São Cristóvão por 3 a 1. Heleno não foi bem. Reclamou muito dos companheiros e acabou expulso ainda no primeiro tempo. Foi o único jogo que fez no maraca. No vestiário, descontrolado, ainda tentou agredir um fotógrafo. Triste fim de sua trajetória esportiva
Esta é a Seleção Brasileira com o uniforme branco, no sul-americano de 1946:Em pé: Norival, Ary, Domingos da Guia, Ivan, Ruy Campos, Jayme de Almeida e Hermógens (roupeiro).Agachados: Lima, Zizinho, Heleno de Freitas, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes.
Vejam a seleção carioca campeã brasileira de 1946. Em pé: Johnson (massagista), o goleiro Luís Borracha, Eli, Augusto, Jorge, Danilo Alvim e Haroldo. Agachados: Pedro Amorim, Maneco, Heleno de Freitas, Ademir de Menezes, Chico e o também massagista Mário Américo.
Em pé: o massagista Mário Américo, Eli do Amparo, Jorge, Danilo Alvim, Haroldo, Augusto, Luis Borracha e Johnson (o outro massagista). Agachados: Chico, Ademir de Menezes, Heleno de Freitas, Maneco e Pedro Amorin
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Clássico entre Botafogo e Flamengo em 1946. Heleno salta diante de três atletas rubro-negros. Foto: Revista da série "Grandes Clubes Brasileiros, Botafogo, de 1972"
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Em 1941 no Botafogo. No clube alvinegro atuou entre 1940 e 1947. Deixou o clube marcado como temperamental, explosivo e recordista de expulsões. Foto: Revista da série "Grandes Clubes Brasileiros, Botafogo, de 1972"
O Vasco também fez parte de sua vida, no final da década de 1940, por sinal a mais gloriosa da história do clube da colina. Foto: Revista do Esporte de 12 de dezembro de 1959, publicada pouco depois da morte do craque
Com a camisa do América Heleno se despediu do futebol e do Maracanã. Foto: Revista do Esporte de 12 de dezembro de 1959, publicada pouco depois da morte do craque
No Boca Juniors, clube mais popular da Argentina, também foi ídolo. Foto: Revista do Esporte de 12 de dezembro de 1959, publicada pouco depois da morte do craque
Este é o time do Vasco campeão carioca invicto em 1949. Em 20 jogos, foram 18 vitórias e dois empates. Na primeira fila estão: o massagista Mário Américo, um integrante da comissão técnica, Sampaio, Augusto, Barbosa, Wílson, Laerte e dois membros da comissão técnica. Na segunda fila estão: Jorge, Alfredo II, Amílcar Giffoni (comissão técnica), o técnico Flávio Costa, Oto Glória (então membro da comissão técnica), Danilo e Eli. Na terceira fila: Nestor, Maneca, Ademir de Menezes (o Queixada), Lima, Ipojucan, Heleno de Freitas, Chico e Mário.
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Heleno, à esquerda, ao lado de Tovar. Foto: Revista da série "Grandes Clubes Brasileiros, Botafogo, de 1972"
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Craque genial, Heleno faleceu esquecido em um sanatório. Mas deixou seu nome na história do Botafogo, pelo qual marcou 204 gols. Foto: Revista da série "Grandes Clubes Brasileiros, Botafogo, de 1972"
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Foto de 1945 no Botafogo, seu time de coração. Está ao centro, tendo ao lado Tovar (à esquerda) e Tim (à direita). Foto: Revista da série "Grandes Clubes Brasileiros, Botafogo, de 1972"
Em meados da década de 40, em Copacabana (RJ), pronto para sair com sua moto. Foto: Divulgação
Geninho, Heleno de Freitas e Tovar, no Botafogo, em 1943, em foto da revista Esporte Ilustrado
Heleno de Freitas, jogando pelo Botafogo, em capa da Revista Esporte Ilustrado 258, de 1943
Heleno de Freitas e Dino (então diretor do Santos Futebol Clube), no único treino de Heleno na equipe santista, em 1951 Foi o único treino de Heleno no clube santista. Foto: novomilenio.inf.br
Botafogo de 1947. Da esquerda para a direita, em pé: Nilton I, Gerson dos Santos, Ávila, Ari, Sarno (o Francisco Sarno) e Juvenal. Agachados: Santo Cristo, Geninho, Heleno de Freitas, Otávio e Teixeirinha (não é o Teixeirinha do São Paulo não, este era de Santa Catarina e foi um dos maiores ídolos do futebol catarinense com passagem pelo Botafogo). Foto enviada por José Eustáquio
Seleção brasileira que venceu a Colômbia por 3 a 0 pelo Campeonato Sul-Americano. Em é, da esquerda para a direita: Norival; Ruy; Domingos da Guia; Oberdan; Biguá; Jaime de Almeida e o técnico Flávio Costa. Em pé, da esquerda para a direita: Tesourinha; Zizinho; Heleno de Freitas; Ademir de Menezes e Jorginho Ceciliano.