Do UOL, em São Paulo
O Santos não fez o suficiente para evitar a derrota por 1 a 0 para o Nacional, em Montevidéu, na noite desta terça-feira (1). Cerca de meia hora antes de entrar em campo no Uruguai, porém, o clube brasileiro já estava classificado para as oitavas de final da Copa Libertadores graças ao 0 a 0 entre Real Garcilaso, do Peru, e Estudiantes, da Argentina.
Nos acréscimos, ainda houve tempo para Léo Cittadini levar o segundo amarelo e a expulsão. Os torcedores não aprovaram a postura morna do time brasileiro em campo. Matematicamente, poderia ter sido melhor: sem pontuar contra o rival uruguaio, o Peixe perdeu a chance de garantir o primeiro lugar do Grupo 6 já nesta quinta rodada. Com a vitória em casa, o Nacional ainda pode alcançar o Santos na ponta.
Na sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, o Santos recebe o lanterna Real Garcilaso no dia 24 de maio, às 19h15 (de Brasília), na Vila Belmiro. No mesmo horário, o Nacional visita o Estudiantes.
O gol saiu do banco
O Nacional teve posse da bola no ataque no primeiro tempo, mas Viudez não conseguiu convertê-la em chances reais de gol - as poucas vezes que o Nacional levou perigo no primeiro tempo tiveram mais relação com erros do Santos.
De olho nisso, Alexander Medina o substituiu no intervalo pelo atacante Leandro Barcia, que se tornou o herói do jogo. Aos 12 minutos do segundo tempo, após cruzamento rasteiro pela esquerda, o jogador surgiu nas costas de David Braz e Dodô e tocou para a rede.
Rodrygo x Fucile
O torcedor santista provavelmente reconhece este nome, apesar de a passagem de Fucile pela Vila Belmiro não ter sido memorável. Hoje no Nacional, o lateral direito reencontrou o Peixe... E levou duas canetas de Rodrygo.
No entanto, o jovem atacante alvinegro só conseguiu fugir dos toques adversários até os 28 do segundo tempo, quando levou uma entrada forte do próprio Fucile, sentiu o tornozelo e teve de ser substituído.
Enquanto esteve em campo, Rodrygo teve liberdade de movimentação no ataque do Santos; desde o início da partida, foi comum vê-lo trocando de lado com Copete – quase sempre na busca por um contra-ataque, já que o Nacional prendia os brasileiros na defesa.
Gabigol quase se complicou
O atacante não esteve em sua melhor noite: errou uma quantidade exagerada de passes e, em determinados lances, quase deu o gol de presente para o Nacional. Aos 35, por exemplo, Romero pegou a bola e acionou De Pena, que chutou de longe. Vanderlei fez a defesa no primeiro momento, mas cedeu rebote ao próprio Romero, que, com o gol aberto à sua frente, carimbou o travessão.
De Pena ou `sem pena´?
Vanderlei quase foi prejudicado por um jogador do próprio Santos. Aos 25 minutos do primeiro tempo, Daniel Guedes achou que tinha ouvido o juiz apitar uma falta, abandonou a bola e viu De Pena arriscar o chute direto e quase marcar. O goleiro alvinegro ficou indignado com o colega de equipe.
Com a confusão de Daniel Guedes, houve quem se lembrasse de Ulreich, goleiro do Bayern de Munique que cometeu uma falha absurda no segundo gol de Benzema nesta terça-feira, na semi da Liga dos Campeões...
Vecchio de volta
O argentino foi titular nos 13 primeiros jogos do Santos no começo da temporada, mas teve problemas físicos e foi tirado do time por opção técnica de Jair Ventura logo depois do primeiro jogo contra o Nacional, em 15 de março, na Vila Belmiro.
Nesta terça, contra o mesmo Nacional, Vecchio voltou a jogar após quase dois meses amargados no banco de reservas. Não conseguiu mostrar nada de diferente.
Estamos em obras
Palco do primeiro jogo da primeira Copa do Mundo, em 1930, o histórico estádio Gran Parque Central está em obras. O Santos nunca havia jogado nesta palco em toda sua história.
Foto: Federico Anfitti/EFE (via UOL)
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