Um dos principais líderes do elenco santista, Carlos Sánchez não está satisfeito com o atual desempenho do Peixe 2020, mas sabe que é um processo natural. Em coletiva na manhã desta terça-feira (18) no CT Rei Pelé, o uruguaio destacou a mudança de filosofia de jogo no clube, cobrou melhoras ao elenco, e ainda destacou que não pensou em deixar o Santos no início do ano.

“Todo projeto tem sua maturação”, comentou o meia sobre o desempenho alvinegro. Com Sampaoli aconteceu o mesmo (...) Sistema diferente, e forma de trabalho. O que pede Jesualdo é diferente. Sistema novo, tudo novo. É uma adaptação de todos, não só do treinador”, comentou Sánchez que cobrou melhores atuações do Peixe: “Eu brigo muito comigo mesmo, com meus companheiros, para melhorar, ajudar a melhorar. Hoje me encontro com mais experiência, então trato de falar com todos para melhorar o dia a dia”

Titular com Sampaoli em 2019. Sánchez analisou algumas diferença do trabalho do argentino para as ideias de Jesualdo Ferreira.

“Tem outra filosofia de trabalho que não é pressionar. Temos que esperar para pressionar e jogar. Sampaoli sempre pedia para o time jogar no campo rival, mas agora temos outra filosofia que o Jesualdo está aplicando. Percebemos bastante a mudança neste início, porque estávamos acostumados com outra maneira de jogar. Custou um pouco, mas estamos nos adaptando. Temos que seguir jogando e nos concentrando no que pede o treinador”, explicou o uruguaio.

Questionado sobre o interesse de clubes brasileiros em seu futebol, Sánchez explicou que não pensou em deixar o Peixe e que sempre esteve com a cabeça no clube.

“Estive sempre ligado e focado no Santos. Queria ficar aqui, como estou agora. Sempre trabalhei e pensei no clube. Tenho contrato e não penso em outra coisa que não seja o Santos”, disse.

“Cheguei a um acordo com o Santos. Nunca comentei sobre a dívida do clube para não prejudicar o Santos. Mas nunca pensei em sair”, completou.