Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Ser o alvo das atenções é com Renato Gaúcho. E não é de hoje. Foi assim como jogador. Continua sendo da mesma maneira como treinador. Seu trabalho como técnico merece todos os aplausos.

Coleciona títulos importantes no Grêmio.

Poderia também ter marcado seu nome na história do Fluminense. Em 2008, perdeu a final da Copa Libertadores, no Maracanã, nos pênaltis, para a LDU, do Equador.

Fazia uma ótima campanha na competição. Caminhava para o título. O Flu perdeu por 4 a 2, em Quito. Reverteu o placar, ao ganhar por 3 a 1, em casa.

Mas perdeu nos pênaltis.

Antes da final, Renato Gaúcho disse que o Flu iria ganhar a libertadores e depois “brincar no Brasileirinho”.

Pagou caro pela tagarelice.

Renato é certeza de bons assuntos para a mídia. É polêmico, suas respostas provocam discussões.

E ele gosta.

Adora estar no centro dos debates.

No jogo deste sábado, contra o Fortaleza, as câmeras mais uma vez estavam, direcionadas para ele.

Primeiro ao reclamar que dirigentes do Fortaleza estavam fazendo pressão sobre a arbitragem.

A capacidade que o Renato tem de perceber quando o foco é nele impressiona.

Aí ele capricha.

Em 2008, em um jogo no Pacaembu, Renato segurou Gabigol pelo braço, quando o atacante, que jogava no Santos, preparava-se para dominar a bola.

Gabigol havia saído do gramado.

Mas a bola estava em campo, portanto, em jogo.

Gabigol não conseguiu dar prosseguimento à jogada. Gabigol e Renato Gaúcho discutiram. Conversaram no final da partida. E então Renato aproveitou para falar que gostaria que Gabigol fosse para o Grêmio.

Neste sábado, Renato repetiu a cena. Carlinhos, do Fortaleza, queria repor a bola em jogo, mas foi impedido pelo treinador do Grêmio, ao segurá-lo pelo braço.

Desta vez, o árbitro, Jefferson Ferreira de Moraes, de Goiás, não aprovou a tentativa a fanfarronice do técnico gremista e lhe mostrou o cartão amarelo.

Percebam que Renato Gaúcho adora ficar bem próximo da linha lateral, em sua área técnica. Fica o mais perto possível da linha que separa a área técnica do gramado.

Colado aos jogadores.

Que os árbitros fiquem de olho.

Caso contrário, em breve, Renato entrará em campo para tentar tirar a bola de algum adversário.

Teve um lance que ele me atrapalhou, que eu estava fora do campo, mas a bola estava dentro. A gente conversou. Ele falou para eu ir para o time dele (risos) – explicou Gabigol.

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