Reforços alvinegros mudaram a cara da equipe de Sylvinho. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Reforços alvinegros mudaram a cara da equipe de Sylvinho. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

No começo do Brasileirão, quando o Corinthians era apontado por muitos - até mesmo por mim - como um dos favoritos ao rebaixamento, escrevi neste espaço que a diretoria alvinegra, apesar das imensas dívidas, precisava ir ao mercado da bola para reforçar seu limitado elenco. Isso pelo fato de uma queda para a Série B ser muito mais prejudicial aos cofres do clube do que uma contratação que pudesse ajudar o clube a se manter na primeira divisão. 

Aí, quando vieram as estrelas Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, também achei um tanto quanto exagerado. Reforços muito além das condições financeiras do clube, que não necessariamente resolveriam os problemas da equipe comandada por Sylvinho Mendes. 

Bem, e o pacote de reforços realmente foi um exagero do presidente Duílio Monteiro Alves. Mas não tem como negar que os atletas recém-chegados ao Parque São Jorge resolveram, sim, os problemas do Timão. 

Parece até outro Corinthians. Com um futebol envolvente, convincente e eficiente (desculpem por tantos “entes”), o Alvinegro cresceu demais no Brasileirão, não perde há 10 jogos e sonhar com uma vaga no G-4 já não parece nenhum exagero. 

Além disso, as chegadas dos experientes atletas fizeram com que jovens valores corintianos, como João Victor e Gabriel Pereira, crescessem muito de produção. 

No frigir dos ovos, não dá para absolver totalmente a diretoria corintiana pela farra feita com o dinheiro do clube (ou que o clube ainda nem tem) para a contratação desses atletas. Mas que as escolhas foram acertadas, isso não tem como negar. 

Rendimento dos recém-chegados

Das contratações corintianas, a de Willian, claro, foi a mais badalada. Mas a cria do Parque São Jorge, honestamente, ainda não conseguiu corresponder dentro de campo. O que tem jogado mais bola é Róger Guedes, que tem marcado gol de tudo quanto é jeito. Seguido por Giuliano, que caiu como uma luva no meio-campo corintiano, e de Renato Augusto, um craque, mas que obviamente já mostra limitações por sua idade avançada. 

 

 

 

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