Em 18 de outubro de 2013, uma bomba caiu no colo de Miguel Herrera. Para muitos treinadores do mundo, o ápice profissional é assumir o comando técnico da seleção de sua própria pátria. Mas aceitar o convite de ser o quarto comandante em um intervalo de dois meses não era das missões mais confortáveis.
Então à frente do América do México, que disputava o Torneio Apertura e tinha ótimo desempenho no campeonato local, Herrera foi chamado para assumir a Tri no mata-mata contra a Nova Zelândia, na repescagem para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil.
Confiando apenas nos jogadores locais, Miguel Herrera classificou o México com duas vitórias sobre os representantes da Oceania - 5 a 1 em casa e 4 a 2 fora -, mas viu sua equipe cair no equilibrado Grupo A do Mundial, ao lado do anfitrião Brasil, da Croácia e de Camarões, contra quem iniciaria a competição.
Em 13 de junho de 2014, a Arena das Dunas viu o "teimoso" Herrera deixar Javier Hernandez, o "Chicharito" no banco, contrariando parte da torcida que idolatra o atacante do Manchester United. Deu certo. De burro a gênio, Miguel Herrera viu Oribe Peralta - preferido pelo treinador - marcar o solitário gol mexicano e garantir o primeiro triunfo dos norte-americanos na Copa.
Ah, Herrera também disse que o Brasil terá problemas com sua equipe. Dá para duvidar?
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