O trabalho de Jorge Jesus não chama a atenção apenas de torcedore, dirigentes, técnicos e jornalistas brasileiros. Em Portugal, terra natal do treinador, a expectativa para a decisão da Libertadores, neste sábado, em Lima, também é grande.
"A expetativa é alta. Durante esta semana todos os órgãos de comunicação social tem falado, escrito e mostrado os antecedentes da final de Lima. A final da Libertadores sempre despertou interesse em Portugal, um interesse que aumento este ano exponencialmente devido à presença de Jorge Jesus. A maioria dos portugueses espera uma vitória do Flamengo mas, acredito, há também quem pense numa vitória do River Plate.
E tudo se deve a Jorge Jesus. Uma personalidade do futebol que nunca gerou consensos, há quem o adore quando representa o seu clube, há quem o critique quando está noutro clube. Foi o que aconteceu quando mudou do Benfica para o Sporting, por exemplo. Jorge Jesus acredita no seu trabalho mais que tudo, gera paixões e ódios por onde passa, porque não há meio termo, ou se está com ele ou não se está.
Esta semana Jorge Jesus dividiu as atenções com outro português, também ele um homem que não gera consensos. José Mourinho começou a trabalhar no Tottenham e o mundo do futebol ficou dividido em Portugal. Quase todos vão ver a final da Libertadores, pelo menos a primeira parte. Afinal começa às oito horas da noite em Lisboa e o Benfica joga às oito e quarenta e cinco minutos, mas, como é contra o Vizela, uma equipa do terceiro escalão do futebol português, a maioria vai ficar a ver o Flamengo x River Plate", afirma José Carlos Lopes, jornalista da RTP/Antena 1.
Lopes também avaliou o trabalho de Jorge Jesus no Flamengo. E revela que a dedicação e confiança que tem no próprio trabalho o fez chegar ao Brasil com amplo conhecimento do futebol nacional.
"Sem surpresa. O problema com Jorge Jesus é saber se estão ou não com ele. Quando consegue mobilizar quem trabalha com ele, quando consegue que acreditem nele, Jorge Jesus indica o caminho. Não é fácil, Jorge Jesus é mesmo isso que têm visto, o treinador que acredita nos seus métodos. que dá broncas aos jogadores em pleno gramado, que empurra, grita e gesticula como se não estivesse num estádio com milhares de pessoas e milhões a ver pela televisão.
Sorri quando ouve alguns comentaristas no Brasil dizerem que Jorge Jesus não conhecia o futebol brasileiro, etc. Jorge Jesus quando foi para o Flamengo conhecia, possivelmente, todos os jogadores do Brasileirão. Em Portugal ficava noites e noites a assistir a jogos do Brasil e da Argentina.
Quando chegou ao Rio Janeiro já conhecia tudo, acredito eu. Jogadores, treinadores, equipes, sistemas táticos, etc. E começou a trabalhar. Conquistou jogadores e torcedores, faltam, como Jorge Jesus diz, os títulos, talvez conquiste dois no mesmo fim de semana ou mesmo nenhum, mas, por onde passa não o esquecem. Jorge Jesus está a ser Jorge Jesus aí no Brasil!", resumiu.
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