A CBF segue firme na sua posição de manter o futebol em atividade mesmo com o avanço da pandemia no Brasil. Secretário-geral da entidade máxima do futebol brasileiro, Walter Feldman, destacou que, além de ser seguro para as pessoas envolvidas nas partidas, o futebol colabora com o combate à pandemia.
Em entrevista ao programa "Bem-Amigos", do Sportv, Feldman declarou que não há argumentos científicos que justifiquem a paralisação do futebol.
“Alguns governantes têm tomados suas posições - que nós respeitaremos, porque eles que definem o funcionamento das atividades em cada cidade ou estado - mas nós discordamos cientificamente. Não é uma questão de opinião, de desejo, não é uma luta maniqueísta entre atividade produtiva econômica e o respeito à vida. Nós não entramos nisso, até porque nós consideramos que o futebol cumpriu perfeitamente esse papel, quando construiu um protocolo sanitário, aplicou, compreendeu que os clubes precisavam jogar para manter o mínimo de entrada de seus recursos necessários para sobrevivência, respeitamos os contratos e continuamos dialogando com as autoridades”, disse o secretário-geral.
“Muitas vezes, quando conversamos com várias dessas autoridades, nós não recebemos a contra-argumentarão científica. Recebemos apenas o apelo: ´Por favor, pare`. Nós consideramos que parar o futebol é uma contradição na luta pelo combate à pandemia”, completou Feldman.
Para o dirigente, a CBF está convicta de que o futebol colabora com o combate à pandemia, e que paralisar as atividades poderia prejudicar o combate ao vírus, uma vez que as partidas servem para divulgar as medidas sanitárias necessárias.
“Se nós cumprimos perfeitamente esse papel no ano de 2020, e temos mais instrumentos para aperfeiçoar as medidas restritivas, por que agora nos pune? Por que agora avaliam que tem que parar? Eu chego a afirmar que, se o futebol parar, ele pode prejudicar o combate à pandemia, porque nós deixaremos de divulgar nos nossos jogos as medidas sanitárias fundamentais. O futebol cumpre esse papel, exatamente como as grandes emissoras. Nós deixaremos de trabalhar no sentido de manter as pessoas com alguma alegria nas suas casas no respeito ao toque de recolher ou lockdown, e nós estaremos jogando um contingente incrível de trabalhadores do futebol que passarão a ir para a comunidade sem nenhum teste que identifique a sua contaminação. Portanto, é uma contradição que nós precisamos combater”, argumentou.
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