Confira mais um texto de Marcel Capretz

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Ouço o hino do Corinthians e lembro do meu avô. Grande corintiano. Fanático, como todos os outros muitos que conheci. Ele morreu em 2007. Não viu a Libertadores de 2012. Não viu o Itaquerão nascer em 2014. Mas nem por isso era menos apaixonado dos que aqueles que acompanharam essas conquistas recentes.

Porque corintiano torce pelo time. Não pelas glórias. E isso não é clichê, não. No jejum de títulos, a torcida aumentou. Como explicar isso? Houve algum outro clube que teve sua massa de aficcionados crescendo em época de vagas magras?

Gosto de falar do que assisti "em vida", ao vivo. Minha memória tem nitidamente o Corinthians vitorioso do final da década de 90. Uma das melhores equipes que vi jogar. O meio-de-campo com Vampeta, Rincón, Marcelinho Carioca e Ricardinho era fantástico! Os títulos conquistados por Tite, a passagem de Ronaldo, enfim, são inúmeros grandes momentos.

O momento corintiano está mais para interrogação do que exclamação. Jogadores saindo, pouca utilização das categorias de base, dívidas e etc. Mas pelo menos no aniversário, é hora de o corintiano olhar para trás. E ver o quão grande é esse clube. Nos momentos fáceis e também nos difíceis, tu sempre fostes orgulho dos desportistas do Brasil.

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