Cheiro de empate no atacado na rodada

Cheiro de empate no atacado na rodada

Na final de mentirinha inventada pelos vendedores de ilusão da turma do oba-oba, pode dar São Paulo, pode dar Cruzeiro, mas está com um cheiro danado de empate. A verdade é que não faz a menor diferença: aconteça o que acontecer, o caneco, mais uma vez, é celeste! Com todos os méritos e nenhuma emoção. 

Volta, mata-mata!

Palpites

Sábado

Fluminense 1 x 1 Palmeiras

Chapecoense 1 x 0 Sport

Santos 1 x 0 Coritiba

Domingo

Flamengo 0 x 0 Corinthians

Internacional 1 x 1 Botafogo

Bahia 1 x 1 Figueirense

Atlético-PR 1 x 0 Vitória

Atlético-MG 1 x 0 Grêmio

Criciúma 1 x 0 Goiás

São Paulo 1 x 1 Cruzeiro 

Gostou do BLOG DO VITÃO? Leia, diariamente, a coluna CANELADAS DO VITÃO, no AGORA. Neste sábado, dia 13 de setembro, confira o texto Jesus não tem dentes no país dos banguelas

Jesus não tem dentes no país dos banguelas

Ora pagode de corno, ora samba poético, o Brasil brasileiro do mulato inzoneiro é eclético. Alucinante, frenético, entediante, histérico. “O Brasil não é para principiantes”, Jobim definiu.

Tom define tudo. Miscigenado ou racista, bronzeado país sexista? Presidido por uma mulher, disputado à vera por duas. Votarei na terceira. O Brasil é volúvel. Doideira. No passado, país do futuro. De presente insolúvel. A

pesar de Deus ser brasileiro, o Estado é laico. Jesus não tem dentes no país dos banguelas. Discurso do novo (com alvará de reforma) edificado no velho. Um novo templo, apesar dos perigos. Amoral, imoral, sem moral, moralista, é bom para o moral.

Plural, desigual. Há mais de 500 anos à deriva, sempre à estibordo. Ainda que, há 12 anos, com fachada de bombordo. Mas flutuando no mesmo sentido, na base do “não sou eu quem me navega, quem me navega é o mar”. Dois para cá, dois para lá, na valsa da marolinha.

Beijinho no ombro para a coerência. Fétidas práticas públicas que exalam negociata privada. Indecência. Fé raciocinada, tambor na ciência. Socialistas de mercado, capitalistas de Estado. No gigante pela própria natureza, nádegas é eterno. Ninguém sabe de nada. Deixa que digam, que pensem, que falem.

A melhor banda de todos os tempos da última semana é substituída pelo fabricado da vez. Empurrado a fórceps, independe à vontade do freguês. Ah, coqueiro que dá coco, mudança de humor louco. Paixão, ira. Flores em você, dias de luta. Tropa de elite, cheiro do ralo. Créu na bunda da Melancia, intervalo, pau nos melões da Melão. Preguiça, labuta.

“Mulher de fases” deveria ser o hino extraoficial da pátria amada. Moda alternada. Raimunda não é teta. Silicone abunda. País não afunda. Falta água. Racionamento. Cara de pau joga pedra em são Pedro. Tem fundamento? É dose pra chuchu. Ficção de jornal. A real é o mostrado no horário político da TV... Então, tá.

Ao menos, o Fla-Flu tétrico, que vinha desde 1994, ano do tetra, acabou. Que 2014 do 7 a 1 traga boas novas. A verdade é que, com toda as comissões, o Brasil, ganhe quem ganhar, tanto na esfera federal quanto estadual, continuará sendo muito melhor que o Brasil do Marin, o fã do torturador Paranhos Fleury. Fim. 

A charge publicada originalmente na coluna Caneladas do Vitão deste 13 de setembro de 2014 é de Cláudio, que tem um trabalho de humor político sem besteirol imperdível para quem curte o tema: aqui.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na web!

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