Pablo, atacante são-paulino. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

Pablo, atacante são-paulino. Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC

O atacante Pablo, do São Paulo, em entrevista ao SporTV, relembrou o início da sua trajetória no Morumbi. O jogador recordou, principalmente, a falta de confiança vivida na temporada passada, quando ficou muito tempo parado por causa de lesões.

"A vinda para o SPFC começou muito bem, eu fiz muitos gols, mas veio a lesão na coluna, que foi totalmente acidental. Eu fico três meses fora, e tenho um tempo para me recuperar e voltar, na parada para a Copa América - cinco semanas. Mas logo depois do retorno, tenho outra lesão, desta vez no tornozelo. Mais dois meses fora. E, na volta, não tive tempo para me recuperar fisicamente como antes. No início deste ano, eu fiz alguns gols, mas logo veio uma fase que ninguém gosta: parece que nada dá certo, a bola sai, o goleiro faz milagre, a bola vai na trave, e eu perdi um pouco a confiança, que é muito importante para o jogador. E eu fui tirado do time. O Fernando Diniz conversou comigo. Eu fiquei no banco contra a LDU, mas contra o Santos, eu entro no jogo e faço dois gols, recuperei a confiança, mas já vem a parada. Então, são dois momentos distintos no SPFC: um ano de problemas físicos e um começo de ano com um pouco de ansiedade e falta de confiança", comentou Pablo.

Pablo falou também sobre as cobranças vindas dos torcedores que, segundo o jogador, não entendem o seu posicionamento em campo.

"O São Paulo teve muitos camisas 9 que fizeram muitos gols, como o Luís Fabiano. E eu sou o camisa 9 do time, mas fui deslocado para outra função. E o torcedor continua cobrando a mesma quantidade de gols de um centroavante. Mas eu tenho a minha consciência, sei onde eu posso jogar. Sei que posso desempenhar bem outras funções, com assistências e o Fernando Diniz sabe onde posso render. Mas a cobrança por gols é normal", completou.

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