Bruno Cunha Cantanhede, atleta do São Paulo Futebol Clube, tem 20 anos. Nascido em São Luiz do Maranhão, o jovem treina em Cotia, ao lado de outros jogadores que estão afastados do time principal.
O atacante visitou a redação do portal Terceiro Tempo e ouviu histórias e conselhos do jornalista e publicitário Milton Neves. Tímido, mas com vontade, o atleta falou sobre sua história no futebol, que apesar de curta, já é diversificada.
Terceiro Tempo: Como começou sua carreira?
Brunho Cantanhede: Comecei no PSTC (Paraná Soccer Technical Center ou Centro de Treinamento de Futebol do Paraná). É um clube que trabalha com formação de jogadores. Meu irmão mais velho também era do clube. Quando completei 12 anos ele conseguiu um teste para mim, fui bem e fiquei. O clube tem parceria com o Atlético-PR, me destaquei e fui jogar o campeonato estadual sub-17 pelo Furacão e voltei ao PSTC.
TT: Por qual motivo não ficou no Furacão?
Bruno: Senti falta do PSTC, eu era muito novo. Apesar de ser um time grande, preferi voltar.
TT: Como chegou ao São Paulo Futebol Clube?
Bruno: No mesmo ano em que joguei no Atlético, o SPFC me contratou. Fiquei muito contente, pois 2010 estava sendo um grande ano. Treinei em Cotia e antes mesmo de completar 18 anos eu subi para o profissional. O ano seguinte começou muito bem, disputei a Copa São Paulo e me destaquei. O professor Carpegiani me trouxe para treinar com os profissionais.
TT: Teve uma boa recepção?
Bruno: Cheguei e vi jogadores do nível do Rivaldo e Rogério Ceni, fiquei muito feliz, pois além de me receberem bem, eles me deram muitos conselhos. Joguei apenas uma partida, foram alguns minutos, fora de casa, contra o Figueirense.
TT: O que houve em seguida?
Bruno: O Carpegiani foi embora e eu retornei para a base, categoria sub-20. Em 2013 fui emprestado ao Noroeste e joguei o Campeonato Paulista. Foi uma rápida passagem e logo retornei ao SPFC. Continuei na base e fui emprestado ao Paulista de Jundiaí, em janeiro deste ano. Joguei quatro jogos, mas nenhum como titular.
TT: Como está sua situação hoje?
Bruno: Treino em separado, ao lado de jogadores que ultrapassaram a idade das categorias de base, ou atletas que não são aproveitados pelo time profissional, como o (zagueiro João Felipe, o lateral Clemente Rodríguez e o volante Fabricio). Tenho contrato com o clube até o final de 2016.
TT: Atualmente o Corinthians tem um jogador da sua geração, o Douglas Tanque. O atleta se destacou jogando o Paulistão pelo Penapolense, você se vê ficando para trás?
Bruno: Eu quero jogar bola. O Douglas Tanque sempre perdeu para mim, nas categorias de base.
TT: Algum clube tentou a sua contratação?
Bruno: Fiquei sabendo que assim que subi para o profissional o Pachuca do México tentou comprar o meu passe, mas o SPFC não aceitou.
TT: O que você precisa fazer de diferente para mostrar seu futebol?
Bruno: De uma oportunidade. Tenho um carinho pelo SPFC e tenho esperança de dar a volta por cima no clube, mas também posso ser emprestado O próprio Hernanes foi emprestado pelo Tricolor algumas vezes, antes de deslanchar no clube do Morumbi. Enfim, tenho contrato até 2016 e vou continuar treinando e dando o meu melhor.
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