Há exatamente um ano, por conta do início da pandemia do novo coronavírus, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) cancelava o GP da Austrália de Fórmula 1, em Melbourne, etapa que abriria o Mundial de 2020.

Era sexta-feira, e a primeira sessão livre estava prestes a começar. A decisão tomou corpo assim que a Mercedes informou que não participaria da etapa, seguindo a decisão da McLaren, que havia sido notificada que um dos seus funcionários (em Melbourne), havia testado positivo para covid-19.

BOATO DURANTE O DIA ANTERIOR

Na quinta-feira (10 de março), uma série de boatos sobre a realização ou não do GP da Austrália circulava no paddock. Uma possibilidade inicial seria a de manter a etapa mas sem público. A BBC Sport divulgou uma nota dando conta de que dois pilotos deixaram a Austrália duas horas antes da decisão tomada pela FIA: Sebastian Vettel (Ferrari) e Kimi Raikkonen (Alfa Romeo), o que acabou se confirmando.

DÚVIDA SOBRE A TEMPORADA E TOMADA DE DECISÕES

 

A alternativa que a FIA e o Liberty Media encontraram foi a de aglutinar algumas praças em duas etapas realizadas em finais de semana seguidos, como acabou acontecendo na abertura do campeonato, na Áustria.

 

Em 5 de julho, quase quatro meses depois, aconteceu o GP da Áustria, no Red Bull Ring, e uma semana depois, dia 12 de julho, o GP da Estíria, também no Red Bull Ring, ambos vencidos pela Mercedes, o primeiro com Valtteri Bottas e o segundo com Lewis Hamilton, que ao término do ano, com 17 etapas realizadas, acabou conquistando seu sétimo título mundial.

 

SEGUNDA ONDA DA PANDEMIA

 

Nesta sexta-feira (12), começam os treinos da pré-temporada da Fórmula 1 no Bahrein, no circuito de Sakhir. As atividades prosseguem até o próximo domingo (14) e a abertura do campeonato acontece no mesmo local, dia 28 de março.

 

Estão programados 23 GPs. O da Austrália, em Melbourne, está agendado para 21 de novembro.

 

    

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