Há exatos três anos, na 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, o japonês Takuma Sato (então na equipe Rahal Letterman) vencia a icônica prova no oval mais famoso do mundo pela segunda vez, que já havia conquistado a glória da prova em 2017 (pela Andretti Motorsport).

Takuma Sato, hoje com 46 anos, segue na IndyCar, competindo pela Chip Ganassi Racing, mas participando apenas nos circuitos ovais do calendário da categoria norte-americana. Ele ocupa a 29ª posição, com 65 pontos.

PROVA SEM PÚBLICO

Em que pese a ausência de público, em razão da pandemia do novo coronavírus, não faltou emoção no oval mais famoso do mundo, sobretudo nos giros finais, com intensa disputa entre Takuma Sato e Scott Dixon pela liderança.

Com desempenhos similares, Sato e Dixon ainda foram comboiados por Graham Rahal, que observava o desenrolar da disputa para tentar um bote derradeiro.

Mas a prova terminou sob bandeira amarela, por conta da pancada fortíssima de Spencer Pigot. Ele perdeu a traseira do carro e bateu no muro à direita. Seu carro cruzou a pista e pegou a quina do muro de entrada para o pit-lane. O Dallara voltou rodando para a pista e felizmente não foi atingido por nenhum outro carro, parando junto ao muro. Ainda que um pouco atordoado com o choque, ele coneguiu sair sozinho do monoposto, sob os cuidados dos paramédicos.

Assim, Sato recebeu a bandeira quadriculada em primeiro, seguido por Dixon e Rahal, todos impulsionados por motor Honda. Marco Andretti, o pole, perdeu a liderança logo no início e não flertou com a vitória. Ele terminou em 13º.

BRASILEIROS

Os dois brasileiros conseguiram concluir a prova, mas fora do top-10. Helio Castroneves foi o 11º e Tony Kanaan terminou em 19º. 

Como de hábito, alguns acidentes obrigaram a entrada do safety-car, mas felizmente nenhum sem gravidade. Todos os pilotos saíram ilesos. 

RESULTADO FINAL DAS 500 MILHAS DE INDIANÁPOLIS (TOP-10)- REALIZADA EM 23 DE AGOSTO DE 2020

      

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