O argentino Juan Manuel Fangio (1911-1995) venceu há exatos 74 anos o primeiro de seus cinco títulos mundiais na Fórmula 1, então competindo com a Alfa Romeu 159.
Naquela que foi a segunda temporada da F1 - a primeira, em 1950, fora vencida pelo italiano Giuseppe Farina (Alfa Romeo) -, Fangio terminou o ano com nove pontos de vantagem para o italiano Alberto Ascari (Ferrari), o vice.
O título de Fangio na temporada de 1951 foi conquistado no GP da Espanha, em 28 de outubro, após 70 voltas disputadas no circuito de Pedralbes, em Barcelona.
Fangio largou na primeira fila, em segundo, ao lado do pole Ascari, e venceu com tranquilidade, com mais de 50 segundos de vantagem para o segundo colocado, o compatriota José Froilán Gonzalez (Ferrari).
Depois do primeiro título, Fangio foi campeão de Fórmula 1 nas temporadas de 1954 (Mercedes-Benz), 1955 (Mercedes-Benz), 1956 (Ferrari) e 1957 (Maserati).
ABAIXO, IMAGENS DO GP DA ESPANHA DE 1951, DISPUTADO NO CIRCUITO DE PEDRALBES (BARCELONA), PROVA QUE CONSAGROU JUAN MANUEL FANGIO EM SEU PRIMEIRO TÍTULO NA F1
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As Mercedes de Moss (nº 6) e Fangio (nº 2) preparam-se para contornar a Mirabeau. A Lancia nº 26 de Ascari vem a seguir, mas a vitória foi da Ferrari de Maurice Trintignant. Ascari, aliás, caiu no mar com sua Lancia V-8, mas milagrosamente sofreu apenas pequenas escoriações e fraturou o nariz. Foto: Divulgação
Fangio a bordo da Mercedes-Benz W196, com a qual venceu quatro corridas no Mundial de 1954. Foto: Divulgação
Fangio, Kling e Ascari na primeira fila para o GP da França, em Reims, primeira vitória da Mercedes-Benz, com Fangio. Foto: Divulgação
Fangio venceu três corridas na temporada de 1951 da Fórmula 1, ano que marcou seu primeiro título na categoria. Foto: Divulgação
Em Le Mans, em 1955. Fangio (de costas) e Mike Hawthorn, primeiro campeão britânico na Fórmula 1. Foto: Divulgação
Fangio e Landi disputando posição no GP Cidade de São Paulo de 1952. Reprodução/Gazeta Esportiva de 14/01/1952. Arquivo pessoal de Sylvio Freitas
Fangio recebendo o troféu das mãos do coronel Santa Rosa pela vitória no GP Cidade de São Paulo, disputado em Interladgos em 13 de janeiro de 1952. O quinto colocado da prova foi Chico Landi, que teve muitos problemas (parou oito vezes nos boxes). Reprodução/Gazeta Esportiva de 14/01/1952. Arquivo pessoal de Sylvio Freitas
Em pé, da esquerda para a direita: James Hunt (campeão em 1978), Jackie Stewart (1969, 1971 e 1973) e Denis Hulme (1967). Sentados: Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987), Juan Manuel Fangio (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957), Ayrton Senna (1988, 1990 e 1991) e Jack Brabham (1959 e 1960)
Abraçando Ayrton Senna, quando o brasileiro venceu o Grande Prêmio do Brasil, em Interlagos. A admiração era mútua entre os dois
Encontro no início dos anos 90. Três pilotos e dez títulos mundiais na Fórmula 1: Senna (1988, 1990 e 1991), Fangio (1951. 1954, 1955, 1956 e 1957) e Jack Brabham (1959 e 1960)
Fangio se despediu da Fórmula 1 em 1958, correndo pela Maserati. Foi seu pior ano na categoria, marcando apenas sete pontos e ficando com a 14ª posição no campeonato
Juan Manuel Fangio retornou para a Maserati e foi campeão pela escuderia italiana pela segunda vez, conquistando seu quinto título de pilotos
Em 1956, Fangio foi para a Ferrari. Venceu três das oito provas daquele ano e ficou com seu tetracampeonato da Fórmula 1. Foto: Divulgação
Com a Mercedes, Fangio foi soberano, ganhando dois títulos pela escuderia alemã
A Mercedes com que Fangio conquistou o campeonato de 1954, o segundo de sua vitoriosa carreira na Fórmula 1
Fangio contornando uma das inúmeras curvas do circuito de Reims, na França, prova que o argentino terminou na segunda colocação (vitória de Mike Hawthorn, da Ferrari). Foto: Divulgação
Fangio esteve presente desde a primeira corrida da história da Fórmula 1, disputada em Silvestone, Inglaterra, no dia 13 de maio de 1950. Foi o vice-campeão, pilotando para a Alfa-Romeo
Fangio, Farina e Chiron, no Principado de Mônaco na década de 60
Fangio e seu companheiro de equipe na Ferrari, o inglês Peter Collins na temporada de 1956. Foto: Divulgação
Era essa a proteção que os pilotos dos anos 50 usavam na cabeça, guiando carros instáveis e correndo em autódromos com pouquíssima segurança. Em uma de suas entrevistas, Fangio certa vez declarou:"Ter sobrevivido foi minha maior conquista, maior do que os cinco títulos mundiais"
Homenagem a Fangio, pelos 60 anos de sua última temporada na F1 (1958), no carro do argentino Néstor Girolami, da equipe Bardahl Hot Car da Stock Car, em 7 de setembro de 2018, antes do primeiro treino livre em Cascavel-PR. Foto: Bardahl Hot Car/Divulgação
Stirling Moss e Juan Manuel Fangio no começo dos anos 60. Rivais nas pistas mas amigos fora delas. Foto: Divulgação
Miicha Reutemann (ex-esposa de Carlos Reutemann) e Juan Manuel Fangio nos anos 70. Foto: arquivo pessoal de Mimicha Reutemann
Nos anos 60 e no começo dos anos 90
Fangio e sua Maserati 250 no GP de Mônaco, em 19 de maio de 1957. Ele fez a pole e venceu a corrida. Foto: Divulgação
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