Carlos Reutemann, ex-piloto argentino que esteve na Fórmula 1 entre 1972 e 1982, completaria 83 anos neste sábado (12).
Ele morreu no dia 7 de julho de 2021, em decorrência de uma hemorragia digestiva, aos 79 anos. O ex-piloto estava internado em um hospital da província de Santa Fé, sua cidade natal.
Reutemann deixou a viúva Verónica Ghio, com quem esteve casado por 15 anos, seu segundo matrimônio.
O ex-piloto teve duas filhas, ambas de seu primeiro casamento (com Micha Reutemann): Mariana e Cora, esta última a mãe do seu único neto, Santiago Bautista Diez Reutemann.
Reutemann havia passado por um tratamento contra um câncer de fígado em 2017 e tinha sequelas do longo procedimento cirúrgico ao qual foi submetido na ocasião, nos Estados Unidos.
Dedicou-se à política após deixar o automobilismo, tendo sido governador da Província de Santa Fé e atualmente era senador, também por Santa Fé, cargo que ocupava desde 2003.
Reutemann é o segundo argentino com mais vitórias na Fórmula 1, um total de 12, atrás apenas do pentacampeão mundial Juan Manuel Fangio, que somou 24.
Carlos Alberto Reutemann, o Lole, como era carinhosamente conhecido, disputou 146 GPs na Fórmula 1, e além das 12 vitórias também conquistou seis poles e fez voltas mais rápidas em seis corridas.
Começou sua carreira na Fórmula 1 pela Brabham, em 1972, permanecendo no time então comandado por Bernie Ecclestone até 1976, período em que conquistou suas quatro primeiras vitórias, a primeira delas no GP da África do Sul de 1974.
Em 1977 integrou a Ferrari, formando dupla com Niki Lauda, permanecendo no time de Maranello até 1978, conquistando outras quatro vitórias.
Em 1979 passou em branco, sem vencer nenhuma etapa, então pela Lotus, que havia tido uma temporada espetacular no ano anterior, com Mario Andretti ficando com o título e Ronnie Peterson (post mortem) sendo o vice. Mas o time de Colin Champman não repetiu o ótimo desempenho do ano anterior e Reutemann conseguiu apenas dois pódios em 1979 e terminou a temporada em sétimo lugar, ainda assim bem melhor que seu companheiro Mario Andretti, que foi o 12º.
Para no ano seguinte, 1980, viveu uma boa temporada pela Williams, terminando o ano em terceiro lugar, vencendo uma prova, o icônico GP de Mônaco. Porém, em 1980, a preferência de Frank Williams pelo australiano Alan Jones, que acabou sendo o campeão daquele ano, acirrou os ânimos entre o argentino e o time inglês.
Em 1981, ainda na Williams, foi vice-campeão, com duas vitórias, terminando o campeonato com 49 pontos, um a menos que o campeão, o brasileiro Nelson Piquet.
Em 1982 fez seu último ano na Fórmula 1, ainda na Williams, mas disputou apenas as duas primeiras corridas da temporada (África do Sul, terminando no pódio, em segundo lugar e no Brasil, quando não completou a prova.
Próximo de completar 40 anos, já cansado da rotina de viagens, decidiu deixar o automobilismo e se dedicar à politica, tendo sido governador e senador da província de Santa Fé.
VITÓRIAS NO BRASIL
Reutemann venceu três GPs do Brasil, em 1977 pela Ferrari (em Interlagos), em 1978 também pela Ferrari (em Jacarepaguá) e em 1981 pela Williams (em Jacarepaguá).
Ainda venceu o GP do Brasil de 1972, pela Brabham, que não valeu pontos para o campeonato (foi uma prova teste, antes da oficialização do Brasil no calendário, em 1973).
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