Alex Dias Ribeiro estreou na F1 pela Hesketh, que estampava na carenagem a revista Penthouse. Foto: Reprodução

Alex Dias Ribeiro estreou na F1 pela Hesketh, que estampava na carenagem a revista Penthouse. Foto: Reprodução

O alemão Sebastian Vettel, tetracampeão mundial de Fórmula 1,  que na próxima temporada será piloto da Aston Martin, formando dupla com o canadense Lance Stroll, costuma apelidar seus carros com nomes femininos.

Dispensado pelo time italiano, certamente decepcionado, abriu mão de uma escolha para a SF1000 de 2020.

Porém, em 2019, a SF90, ganhou o nome de Lina. Segundo o piloto, assim que a viu, disse que ela "era bem esguia".

Desde 2008, então na Toro Rosso, Vettel criou nomes curiosos para seus monopostos.

Julie, Kate, que depois virou Kate Dirty Sister (Irmã Safada de Kate), Luscious Liz (Liz Gostosa) que depois tornou-se Randy Mandy (Randy Fogosa), Kinky Kylie (de codinome A Safada), Abbey (esta em homenagem aos Beatles), Hungry Heidi (A Faminta), Suzie, Eva e Margherita.

VOLTANDO NO TEMPO...

Independente do desenho do carro, alguns modelos estiveram de certa forma ligados ao mercado do "entretenimento adulto", digamos assim, como a Surtees de Alan Jones, a Hesketh de Alex Dias Ribeiro, todos na Fórmula 1, e o Ford Taurus de Mark Martin na NASCAR.

PRESERVATIVO MASCULINO

Quem via a Surtees do australiano Alan Jones em 1976, com o patrocínio de "Durex" estampando sua carenagem, poderia pensar que se tratava do adesivo colante. No entanto, a marca representava um dos líderes de vendas em preservativos masculinos, até hoje no mercado. 
 
Aquela foi a segunda temporada de Alan Jones na Fórmula 1, e embora o seu Surtees TS-19 não fosse dos melhores carros, longe disso, foi com ele que o piloto conseguiu figurar três vezes no top-6 daquele ano, com dois quintos lugares (Bélgica e Grã-Bretanha) e um quarto lugar, no marcante GP do Japão, aquele em que James Hunt sagrou-se campeão superando Niki Lauda. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ALAN JONES NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?", QUE CONQUISTOU SEU TÍTULO NA F1 EM 1980, PELA WILLIAMS.
 

Os preservativos "Durex" bancaram a temporada de Alan Jones na F1 em 1976. Foto: Divulgação

BRAMBILLA RECUSOU PATROCÍNIO...

O saudoso italiano Vittorio Brambilla (1937-2001), católico fervoroso, não quis estampar a marca dos preservativos "Durex" nos dois anos em que compeiu pela Surtees (1977 e 1978), após deixar a March. A solução foi convencer a Beta (ferramentas), que então o patrocinava na March a continuar com ele no time de John Surtees, o que de fato aconteceu.

 
REVISTA PARA PÚBLICO ADULTO
 
O brasileiro Alex Dias Ribeiro, criador dos "Atletas de Cristo", se diverte quando lembra do primeiro carro que utilizou na Fórmula 1, em 1976 o Hesketh-Ford, que tinha patrocínio da revista adulta Pent"house", que na época rivalizava com outras duas publicações do segmento: a Playboy e a Hustler.
 
No carro #25, além da inscrição "Penthouse", também estava o desenho de uma mulher em pose sexy. Alex disputou um único GP com o carro "pornográfico", o GP dos Estados Unidos, em Watkins Glen, e apesar das enormes limitações mecânicas, conseguiu um bom 12º lugar após partir do 22º posto do grid. CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DE ALEX DIAS RIBEIRO NA SEÇÃO "QUE FIM LEVOU?".
 
 

Alex Dias Ribeiro em sua estreia na F1, em Watkins Glen, nos Estados Unidos. No carro do piloto, fundador dos "Atletas de Cristo", o patrocínio da revista Penthouse, à época rival da Playboy e Hustler. Praparando-se para ir à pista, Alex observa o Ensign do belga Jacky Ickx. Atrás de Alex, o bico laranja da March de Vittorio Brambilla. Foto: Divulgação

 
AZULZINHO...
 
O norte-americano Mark Martin, um dos grandes nomes da NASCAR, vencedor de quase 100 corridas nas três divisões (Sprint Cup, Xfinity Series e Camping Truck Series), teve seu Ford Taurus "vitaminado" pelo patrocínio do Viagra, medicamento criado pela Pfizer, amplamente utilizado para disfunção erétil, primeiro patenteado nos Estados Unidos (em 1996), liberado para comercialização em 1998, tanto nos EUA quanto no Brasil.
 

O Ford Taurus de Mark Martin na NASCAR, com patrocínio do Viagra, medicamento utilizado para disfunção erétil, criado pela Pfizer. O carro rendeu boas vitórias ao piloto norte-americano e não costumava "deixá-lo na mão". Foto: Divulgação

 

   

 

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