A obrigação de ganhar a medalha de ouro é do Brasil. A seleção brasileira está com força máxima e tem jogadores acima de 23 anos. Inclusive, conta com Neymar, o principal craque da atual geração tupiniquim.
O Brasil joga em casa e tem obsessão pela inédita medalha de ouro. A seleção cresceu na competição, venceu bem os dois últimos jogos (Dinamarca e Honduras), mas o pobre futebol diante de África do Sul e Iraque não deve ser esquecido, tampouco a passividade dos jogadores.
A final com a Alemanha não é revanche de nada. O 7 a 1 na Copa do Mundo está na história, nada apagará. Os alemães jogam com 100% da seleção olímpica. O Brasil é favorito. Vai vencer? Acredito que sim. Não se trata de torcida, apenas feeling.
Aos pachecos de plantão, que já destilam ódio nas redes, pedindo retratação de quem criticou a seleção no início da Olimpíada, pergunto: dois jogos sem marcar gols diante de adversários inexpressivos como África do Sul e Iraque mereciam elogios? Sejam passionais, apaixonados, mas não percam o bom senso, por favor.
Reitero: obrigação da medalha é do Brasil. A obsessão é brasileira. A casa é nossa. E o vexame pode ser nosso também. De novo. Mas acho que desta vez o ouro virá para alívio da CBF que, segundo Carlos Alberto Parreira, é o Brasil que deu certo.
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Foto: UOL
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