O surfe brasileiro tem também o seu Neymar. Trata-se do paulista Caio Ibelli, considerado um menino prodígio da modalidade. Surfista profissional desde os 16 anos, Caio é natural do Guarujá (SP) e tem chamado atenção do circuito pelas manobras, além da tranquilidade nas palavras e a postura bastante equilibrada, apesar dos 20 anos.
“Não sinto a pressão de ter de vencer e ter resultados. Gosto de sentir que estou bem preparado e melhor que o rival. O que mais penso é em estar bem treinado e poder fazer o meu melhor.”
Campeão mundial do Pró Junior até 21 anos, Caio disputa a segunda divisão da modalidade e mira a elite do surfe profissional. “O meu objetivo é classificar para a elite do surfe. São oito etapas e vou tentar ficar entre os 32 melhores do mundo.”
A próxima etapa será realizada em Saquarema, no Rio de Janeiro, e Caio Ibelli não esconde o desejo de brilhar, porém sempre com os pés no chão. “Meu grande sonho é ser campeão do WT, que é a elite do surfe mundial. Sei que isso é bem difícil, leva tempo, então só penso em ficar entre os melhores neste ano. Um passo de cada vez.”
Na busca por melhores resultados, Caio Ibelli treina muito também fora d’água. O surfista visitou a Clínica Physio Institute, do fisioterapeuta Turíbio Leite de Barros, em São Paulo, onde conheceu o VertiMax, um aparelho de última geração, que simula os movimentos realizados em várias modalidades esportivas.
Após várias simulações de manobra, Caio Ibelli revelou um pouco da dificuldade que o surfista encontra, comparando inclusive sua a realidade com a enfrentada por um jogador de futebol.
“O surfista, diferente de jogador de futebol, que terá o mesmo campo sempre, tem que se adaptar ao mar e às ondas. Tudo varia muito durante um treino ou uma competição. A prancha muda, o vento muda”, ressalta. “A preparação física você garante, mas se na competição quebrar a prancha seu desempenho vai mudar. Isso faz parte do surfe e temos que saber superar. Por isso todos os treinos são importantes.”
De olho na melhora do desempenho, uma bermuda especial, desenvolvida pela Oakley, empresa que aposta no talento do surfista, é mais uma tecnologia à disposição do atleta.
“Essa bermuda é como uma segunda pele. É um tecido que trabalha como aliado do atleta devido a tecnologia nela empregada. Produtos assim ajudam o profissional a quebrar recordes, pois melhora o rendimento”, ressalta o médico Turíbio Leite de Barros.
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Fotos: Fábio Salgueiro
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