Vítor Pereira, treinador do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Corinthians

Vítor Pereira, treinador do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Corinthians

O Majestoso terminou em campo às 18h, no último domingo. Mas continuou gerando repercussão, poucos minutos depois, lá na sala de imprensa da Neo Química Arena. Tudo porque, durante a entrevista coletiva, Vitor Pereira fez uma comparação que irritou parte da torcida corinthiana ao se referir às escolhas de Roger Guedes.

Perguntado sobre em qual posição Roger Guedes quer jogar – e que o faz ser reserva, mesmo artilheiro do time na temporada –, o treinador disse que ele, Vitor, gostaria de treinar o Liverpool, mas não pode. Seu contexto era para que entendessem que Roger Guedes não tem de escolher posição e sim estar disponível para a função que o treinador lhe der como tarefa.

Isso soou mal entre alguns torcedores e ferveu as redes sociais, que são as novas mesas de bares, onde acontecem as discussões sobre futebol. Ora, é claro que Vitor Pereira gostaria de treinar o Liverpool. Quem não gostaria? Se a rádio do Liverpool quiser, eu pego o próximo avião para Londres e vou narrar para eles lá. Ganhar em libra, estar num dos maiores clubes do mundo, com alguns dos melhores jogadores do mundo, disputando os melhores campeonatos do mundo. O torcedor precisa reconhecer que o seu clube, sendo ele qual for no Brasil, não é o centro do universo e que o futebol europeu é o principal centro do futebol mundial.

Mas, calma. Temos de entender o torcedor, por outro lado. Ele age sempre emocionalmente. Não há razão no torcer. Para o torcedor, o seu é o maior time do mundo. O que Vitor Pereira cometeu foi apenas um excesso de sinceridade. O famoso “sincericídio”. Nada que todo mundo não pense, mas que evita dizer aos quatro ventos. Isso gera consequência entre os “adeptos”. E, dessa vez, eles não aderiram tão bem à comparação do treinador, que não vai ao Liverpool.

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