No gramado, Neymar tem sido um jogador visivelmente fora de ritmo de jogo. Foto: Bruno Vaz/Santos FC

No gramado, Neymar tem sido um jogador visivelmente fora de ritmo de jogo. Foto: Bruno Vaz/Santos FC

O que esperar de uma relação entre clube e jogador em que o pai deste jogador é o responsável, financeiramente, por um punhado de reformas no estádio e no Centro de Treinamentos deste mesmo clube?

É o que ocorre no Santos hoje.

Neymar/pai está pagando, com verba de parceiros comerciais, ou não, pouco importa, para que a velha Vila Belmiro tenha acomodações mais modernas.

O mesmo ocorre em relação ao CT Rei Pelé, construído no final dos anos de 1990 e corroído pelo tempo.

O Santos é refém do Neymar/pai e do Neymar/filho.

Os dois fazem o que querem do histórico Santos de Pelé e cia.

No gramado, Neymar tem sido um jogador visivelmente fora de ritmo de jogo.

Notabilizou-se nas sete partidas em que atuou, por ser o responsável pelas cobranças de escanteios e faltas.

O notável driblador de outros tempos ficou na memória do torcedor.

Mesmo assim, foi convocado por Dorival Jr para os jogos com a Colômbia e Argentina, no final de março, pelas Eliminatórias Sul Americanas para a Copa de 2026.

No Carnaval, Neymar foi para o sambódromo do Rio, sem dar a melhor importância para a contusão que havia sofrido no jogo com o Red Bull Bragantino alguns dias antes.

Contra o Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista, ficou no banco de reservas, mais preocupado com as imagens que o focavam do que no jogo, que eliminou o Santos da competição.

Neymar sabe que o Santos depende dele tecnicamente e, principalmente, financeiramente.

Por isso, pouco se importa com os resultados esportivos do clube que o formou.

O que ele quer é voltar à Seleção Brasileira.

Onde, também, ele manda.

E ele sabe disso.

Seja técnico o Dorival ou qualquer outro.

Com Ednaldo Rodrigues na presidência da CBF ou outro qualquer.

O reinado de Neymar Jr no ex-país do futebol, pelo visto, está longe de terminar.

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